segunda-feira, 27 de abril de 2009

Por alguma razão é o fenómeno...




...Senão reparem no terceiro golo do Corinthians!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Andrei Arshavin Poker

Tinha curiosidade de ver como se ia adaptar ou não Andrei Arshavin, á realidade de um campeonato tão competitivo como a premier league.

Demorou a aquecer os motores, mas agora aquecidos, já demonstra o porquê da grande aposta dos “Gunners” num jogador que não é propriamente um jovem.

São poucos os jogadores que poderão dizer que fizeram um “Poker” (4 golos num jogo) em Anfield. Ele já escreveu o seu nome na história desse mítico estádio.






Pepe e a sua Jogada de pesadelo

Para este blog escolhi o nome Jogada de Sonho, é isso que todos esperamos ver num jogo de futebol. Pepe ontem deu uma jogada de sonho aqueles que gostam de ver (que também os há), entrada duras, cacetadas que podem arruinar carreiras a outros atletas, enfim jogadas não de sonho mas de pesadelo.
O que passou pela cabeça de Pepe ontem? Só ele poderá responder.


Jogos marcantes

Aqui em baixo deixo alguns jogos que marcaram a minha adolescencia até aos dias de hoje .

Isto vem um pouco ao encontro destes 2 ultimos jogos do liverpool.... ambos 4-4 Foi fantastico , foi delirante , arrepiante ... o que queiram chamar..

O primeiro é inevitavel....



A sorte de quem esteve lá..... voces imaginam um clube que tem de ir ganhar ao seu maior rival e espetar 6 batatas ? eu não , nem nos meus sonhos mais arrojados. Derby demasiado electrizante.....
E as vezes que tentei imitar o JVP na escola a rodopiar e a rematar de longe ?


O 2 video é inevitavel....



Era tão importante passarmos esta eliminatória.... principalmente depois do empate em casa.... era tambem muito dificil , ainda por cima numa atmosfera como é a alemã.... enfim mais outro para ir para a vitrine dos nossos sonhos

o 3 video um magistral 5-4 do barcelona sobre o atletico madrid



Vi este jogo na TVI , e vibrei com os golos todos do barça ! ( sim porque eu na altura gostava deles , mas depois enjoei bastante com o ronaldo e comecei a preferir o real madrid )

o 4 video é uma final europeira , a taça uefa .



Mais outro para recordar , na altura estava claramente pelo alavez , pela magnifica campanha que fez ao longo da uefa , até á final . FOi inacreditavel todo aquele pulmão e aquela alma


o 5 video faz parte de qualquer imaginário de um adepto de um clube qualquer...



Só está ao alcance de uma equipa como a do liverpool ... de um gerrard , de um xavi alonso .... de um dudek ... que nessa noite defendeu TUDO na 2 parte e os penaltys... Fantastico , incrivel demasiado bom para ser verdade !

o 6 video demonstra uma classe brutal , que o arsene wenger tem com as reservas do arsenal....



ir a anfield brincar com as reservas e espetar 6 no liverpool quase a 100%.....

o 7 video é mais recente de todos



todagente viu isto e saber que se o liverpool tem a possibilidade de estar em vantagem na eliminatoria , certamente que o caso ia mudar de figura , porque só na 1 parte podia ter estado perfeitamente 1-3 ou 0-3 ....
Repito... Só ao alcance dos melhores.

Jogos que fazem sonhar qualquer adepto.

( sei que me devem estar a faltar jogos pelo menos da liga italiana )

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A decisão certa...

Em todo o campo, os jogadores tem que tomar decisões, passar, driblar, correr, parar, atacar, conter, entre outras. Mas existe uma zona do campo, onde essa tomada de decisão, pode ser a fronteira, para a chegada ou não ao golo. Dentro da área a decisão certa é aquela que pode levar ou não a equipa ao golo. Este pensamento, veio-me a cabeça aquando de um contra ataque do Vitória de Guimarães, já com o resultado em 1-0, o Guimarães tem um contra ataque de 3 avançados para 2 defesas, onde todos os princípios básicos de um contra ataque foram seguidos, bola conduzida por Assis no corredor central, com ataque desse mesmo corredor central, com roberto a abrir á esquerda e Andrézinho á direita. Assis bem optou por Andrézinho, era a linha de passe mais limpa. chegamos então ao momento da tal tomada de decisão. O lateral brasileiro optou, pelo remate, que Patrício defendeu, poderia ter dado golo, mas não tendo sido, acabou por se tornara a opção errada, já que o Brasileiro após ter recebido o passe de Assis, se devolve em passe atrasado para o corredor central tinha dois colegas completamente libertos para finalizar. Pensei para comigo que o vitória iria pagar caro o desperdiçar daquele lance, não me enganei.
Gosto do estilo de Cajuda com treinador, desta equipas de média alta qualidade, como o Guimarães, Braga, Marítimo e agora mais recentemente o Nacional, mas penso que Cajuda perde este jogo frente ao Sporting, aos 67m por ter retirado coragem á sua equipa, tirando Marquinhos e colocando Luis Filipe no corredor direito, mudando de 4*4*2 para 4*5*1, mas não foi a mudança de sistema que afectou a equipa, a mensagem com a entrada de Luis Filipe foi a de recuar, não se preocupar em não ter bola, e procurar jogar em ataques rápidos. Em minha opinião, a mesma mudança de sistema, com a entrada de Fajardo, daria uma mensagem á equipa, de posse e circulação de bola, com Flávio Meireles e João Alves a guardar as costas de Desmarets, Assis e Fajardo, que são 3 jogadores que se sentem confortáveis com a bola no pé sabendo-a gerir e guardar. Assim o Vitória recuou, deu mais bola ao Sporting, e com 30 minutos para jogar sujeitou-se á inspiração dos atacantes leoninos.
Para finalizar, uma pergunta, conhecem alguma maneira melhor de não sofrer golo do que ter a bola?
O jogo, todo e qualquer jogo é uma constante tomada de decisões, só apenas as decisões certas podem levar á vitória...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Barcelona e uma forma antiga de jogar.

Dizem os livros, escritos pelos chamados mestres, alguns deles treinadores que tiveram sucesso nas suas carreiras, conquistando títulos. Que existem duas variáveis fundamentais para qualquer equipa conseguir ter uma boa qualidade futebolística, Largura e profundidade.
Tendo um rectângulo de jogo nas suas medidas máximas 120m de comprimento por 90m de largura, para algumas equipas não seria necessário tanto terreno de jogo para explanarem o seu futebol, pois não conseguem nem dar largura muito menos profundidade ao seu jogo atacante. Existe no entanto uma equipa este ano que faz esses 120m*90m pequenos, ou no sentido inverso faz parecer que os 120m passam a 130m e os 90m a 100. essa equipa é o F.C. Barcelona.

Antes dos nomes responsáveis por tanta largura e tanta profundidade vêm a dinâmica da equipa, é claro que não existiria dinâmica de equipa sem a existência de peças chaves para essa mesma dinâmica, isso é, os nomes são indissociáveis da dinâmica.
Messi e Henri serão talvez os primeiros responsáveis pela largura dada ao jogo do Barca, dois avançados que jogando a partir da alas, tem a capacidade ou de flectir para o meio, partido em diagonal para a baliza ou buscando a linha de fundo para o cruzamento. Daniel Alves, lateral direito que por vezes se confunde com um extremo, é outro responsável, aproveitando os movimentos interiores de Messi surge inúmeras vezes a ganhar a linha de fundo (largura e profundidade num só jogador).

Nada disto seria importante se não existisse no centro do campo alguém também capaz de dar as duas variáveis ao jogo, assim os dois médios Xavi e Iniesta são primorosas a ganhar metros na transição da equipa da defesa para o ataque, servindo já em zona de decisão os flancos (profundidade de jogo ao levar o jogo para mais perto da baliza adversária, largura ao servirem os flancos). Depois na zona de finalização joga Samuel Eto´o, ponta de lança, rápido e certeiro, que atraia as marcações para depois fugir delas no limite do fora de jogo, e concluir em golo os passes na diagonal de Messi ou Henry e ou os cruzamentos desde a linha de fundo, de Daniel Alves, Messi, Henry, Xavi Iniesta, Silvinho ou Abidal (agora lesionado). È Samuel Eto´o o jogador trata de dar a profundidade finalizadora á equipa, muitas vezes nos tais movimentos de desmarcação arrasta atrás de si os defesas, permitindo aos colegas entrarem de trás a finalizar.

Ver o Barcelona desta época jogar faz-me lembrar algumas equipas passadas, direi mesmo que em pleno século xxl, é a equipa que mais aproxima o seu futebol, do futebol de ataque das equipas das décadas 70 e 80.
Tudo porque utilizam como mais ninguém o faz actualmente estas duas variáveis Largura e Profundidade, com uma grande pitada de velocidade de pensamento e execução.

Dominio, controlo - a sua influência nas dinâmicas das equipas

Ganhar é e será sempre o 1º objectivo de todo e qualquer jogo. O futebol como é óbvio não foge á regra.
Olho para todos os jogos dos quartos de final da liga dos campeões, e facilmente se percebe que no futebol actual, existem duas formas básicas de ganhar, controlar (com e sem bola) e dominar (que implica sempre ter a bola). São duas formas de abordar o jogo que parecem iguais, mas que nada tem haver uma com a outra. O Arsenal em Villareal controlou o jogo, tentou ocupar bem os espaços, não permitir grandes trocas de bolas aos Espanhóis dentro do ultimo terço do campo, não os deixar ganhar a linha de fundo, de onde poderiam servir os seus moveis avançados para finalizações á entrada da área ou mesmo dentro dela. Foi batido uma vez, num remate de longe de Marcos Senna, continuou a controlar da mesma forma, apenas procurando um pouco mais a baliza, em lançamentos para as costas da defensiva, onde Adebayor ou Theo Walcott, apareciam em velocidade. Em Londres, mesmo não tendo que marcar, os Ingleses decidiram querer dominar o jogo, jogando em velocidade,com rápidas trocas de bola, com uma pressão bastante alta, em busca constante da bola e claro por consequência do golo.

O Barcelona na primeira mão fez a junção destas duas formas de abordagem, na primeira parte, dominou o jogo, pressionando, acelerando, desequilibrando completamente os Alemães, que sem bola face ao grande domínio Barcelonista, não conseguiam controlar o domínio Espanhol. Como sabemos ao intervalo o resultado era de 4-0. No segundo tempo o Barcelona passou a controlar o jogo, com bola, no meio campo Alemão, fazendo posse de bola, gerindo a bola, o jogo e o esforço, controlo com bola. Na segunda mão foi a continuação da segunda parte do Nou Camp, com a diferença que o Bayern tentava dominar, e o Barcelona tirava-lhe esse domínio, controlando o jogo com bola, visto não ter um bloco defensivo tão sólido, que lhe permita controlar os jogos sem bola.
Alex Ferguson, não tendo Ferdinand, patrão de todo o sector defensivo, não tendo Berbatov ponta de lança que tanto aprecia, e não querendo lançar Tevez de inicio no jogo, optou por controlar o jogo com bola em vez de o tentar dominar. Jesualdo jogando 1º fora, tentou e consegui aplicar a mesma receitar de Madrid, controlar o jogo com bola, mas pondo por vezes o jogo numa toada de ataque contra ataque, visto ter jogadores que se sentem confortáveis nas duas formas de jogar, controlo e posse de bola, em busca do momento para atacar a baliza, ou baixar o bloco e jogar no espaço dado pelo adversário. Com muito mérito o Porto consegui empatar a 2 golos no Old Trafford, mas não deixou duvidas a Ferguson que estratégia deveria utilizar no Dragão na 2ª mão, já tendo Ferdinand, Berbatov e Anderson. Dominar, dominar desde o inicio o jogo foi a estratégia do United, e nos primeiros 20 minutos foi o que fizeram, amararam o Porto no seu meio campo, e tentaram criar oportunidades para colocar a eliminatória em outro patamar. Na 2ª parte decalcaram a exibição do Arsenal em Villareal, confiança no seu bloco baixo que com Ferdinand é outra segurança, controlo do jogo e da bola, abdicando do domínio.

A todas estas questões do controlo com o sem bola do jogo, fugiram os dois jogos entra Liverpool e Chelsea. Ambas foram obcecadas pelo domínio do jogo, pelo querer ter a bola para atacar a baliza, pela busca incessante de golo. O CHelsea, na 2ª mão partindo com uma vantagem de 3 golos (tinha ganho 1-3), ainda pensou na primeira parte controlar o jogo, mas vendo-se a perder 2-0 ao intervalo, e vendo a eliminatória em perigo, logo voltou a disputa da bola para, de seguida atacar a baliza.

A opção que um treinador tem que tomar, da forma de abordar o jogo, terá que sempre ter em conta vários factores, por exemplo Guardiola, entra normalmente, sempre com a intenção de dominar, sabe que o seu bloco defensivo (médios incluídos) dá garantias de segurança defensiva, e que no seu ataque tem homens capazes de desequilibra, assim sendo devem ter constantemente oportunidades para isso, assim sendo tenta colocar na dinâmica da equipa o domínio do jogo, e posteriormente quando o resultado está conseguido o controlo do jogo com bola.

Já Wenger em Espanha da dinâmica de equipa trabalhou o controlo do jogo sem bola, fruto da capacidade defensiva da equipa e da capacidade de desdobramento ofensivo dos seus médios e avançados.

Jesualdo e Ferguson, buscaram quase sempre o controlo com bola, controlar as suas dinâmicas e as do adversário com bola, só nas segundas partes o Escocês foi “obrigado a mudar”, na primeira mão por estar em desvantagens, buscou dominar o jogo, e na segunda mão por estar em vantagens buscou controlar com e sem bola. Bloco baixo quando sem bola, controlando as dinâmicas ofensivas do Porto, bloco subido quando em posse da bola, para gerir, o objecto principal do jogo, gerindo assim os ritmos do jogo.

À muito que Domínio e controlo são palavras chaves nas abordagens das equipas aos jogos.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

se dúvidas houvessem....

Se existiam dúvidas de qual é a unica equipa Portuguesa, com estofo para jogar na Europa, na terça feira em OLd Trafford, essa dúvidas foram dissipadas.

1,2,3,4...ao intervalo