Às vezes quando pensamos que a nossa oportunidade passou, o destino dá-nos uma outra.
Maldini terá pensado quando acabou a final de Istambul de 2004/05, que o destino não lhe daria outra oportunidade de acabar a sua carreira com letras de platina.
Ontem quando o arbitro apitou para o fim do encontro, Maldini que não pode jogar por lesão, foi o 1º a saltar para dentro da relva, queria felicitar todos, queria abraçar todos os companheiros, que lhe acabavam de dar a oportunidade, de se poder despedir da cena internacional do futebol, jogando e talvez ganhando uma final da liga dos campeões.
Quando os treinadores imaginam um jogo, quando pensam numa táctica, imaginam-na, pensam-na com os seus jogadores na plenitude das suas capacidade físicas e técnicas, ontem, para além do erro táctico de Ferguson / Queiroz, que alteraram a estrutura táctica da equipa, os jogadores do Manchester simplesmente não estavam lá, não corriam, não reagiam, chegavam sempre um segundo mais tarde aos lances, não seguravam uma bola, não sai-a uma finta, pode-se dizer que ao 1º golo ficaram derrotados.
Sempre ouvi dizer que os grandes jogadores, quando já não tem a força física de outros tempos, jogam com a experiência de saber os segredos da cada palmo do rectângulo de jogo.
O Milan nestas duas eliminatórias fez exactamente isso, sem correr muito, jogando com inteligência e sabedoria.
Ancelotti, não podendo jogar com 2 avançados, como o seu patrão Berlusconi gosta de ver e porque não tem Ronaldo na “Champions”, opta por libertar no campo 2 senhores do futebol mundial, Seedorf e Kaká.
O holandês nos últimos anos da sua carreira, chega a mais uma final. Sem o fulgor físico de outros anos, aproveita bem o facto de atrás de si jogarem Ambrosini, Gatuso e Pirlo. Assim não se desgasta tanta defensivamente e quando a bola lhe chega aos pés, tem a lucidez e frescura para verdadeiramente marcar o ritmo. O Milan quando em ataque joga literalmente ao ritmo Seedorf quer.
A única excepção a esse ritmo calmo, tranquilo, de troca de bola que o Holandês vai impondo é Kaká, esse está liberto do ritmo de Seedorf e joga ao seu ritmo, que é claramente muito mais rápido que o da restante equipa. Kaká joga ao ritmo de quem ainda não atingiu a plenitude do seu futebol, mas que parece saber os segredos do campo e da bola, sempre em velocidade, sempre de cabeça levantada e olhos na baliza. Não é um típico 10 Brasileiro, é um 8 e meio, e na minha opinião o mais completo jogador da actualidade.
10 golos na Champions para um médio é simplesmente fantástico.
O Destino deu a oportunidade a grande parte do jogadores do Milan, poderem-se libertar do sentimento de culpa que devem carregar por perderem uma final que ao intervalo ganhavam por 3-0, mas isso só acontecerá se no dia 23 de Maio não falharem!
Uma nota final para a outra meia final. Mourinho, tenta antecipar tudo, prever tudo, não antecipou foi começar a ser eliminado com um dos seus livres preferidos.
Depois ficou provado porque não gosta de esperar pela lotaria dos penaltys.
Esperamos que Atenas assista a um jogo tão bom como em Istambul….
Maldini terá pensado quando acabou a final de Istambul de 2004/05, que o destino não lhe daria outra oportunidade de acabar a sua carreira com letras de platina.
Ontem quando o arbitro apitou para o fim do encontro, Maldini que não pode jogar por lesão, foi o 1º a saltar para dentro da relva, queria felicitar todos, queria abraçar todos os companheiros, que lhe acabavam de dar a oportunidade, de se poder despedir da cena internacional do futebol, jogando e talvez ganhando uma final da liga dos campeões.
Quando os treinadores imaginam um jogo, quando pensam numa táctica, imaginam-na, pensam-na com os seus jogadores na plenitude das suas capacidade físicas e técnicas, ontem, para além do erro táctico de Ferguson / Queiroz, que alteraram a estrutura táctica da equipa, os jogadores do Manchester simplesmente não estavam lá, não corriam, não reagiam, chegavam sempre um segundo mais tarde aos lances, não seguravam uma bola, não sai-a uma finta, pode-se dizer que ao 1º golo ficaram derrotados.
Sempre ouvi dizer que os grandes jogadores, quando já não tem a força física de outros tempos, jogam com a experiência de saber os segredos da cada palmo do rectângulo de jogo.
O Milan nestas duas eliminatórias fez exactamente isso, sem correr muito, jogando com inteligência e sabedoria.
Ancelotti, não podendo jogar com 2 avançados, como o seu patrão Berlusconi gosta de ver e porque não tem Ronaldo na “Champions”, opta por libertar no campo 2 senhores do futebol mundial, Seedorf e Kaká.
O holandês nos últimos anos da sua carreira, chega a mais uma final. Sem o fulgor físico de outros anos, aproveita bem o facto de atrás de si jogarem Ambrosini, Gatuso e Pirlo. Assim não se desgasta tanta defensivamente e quando a bola lhe chega aos pés, tem a lucidez e frescura para verdadeiramente marcar o ritmo. O Milan quando em ataque joga literalmente ao ritmo Seedorf quer.
A única excepção a esse ritmo calmo, tranquilo, de troca de bola que o Holandês vai impondo é Kaká, esse está liberto do ritmo de Seedorf e joga ao seu ritmo, que é claramente muito mais rápido que o da restante equipa. Kaká joga ao ritmo de quem ainda não atingiu a plenitude do seu futebol, mas que parece saber os segredos do campo e da bola, sempre em velocidade, sempre de cabeça levantada e olhos na baliza. Não é um típico 10 Brasileiro, é um 8 e meio, e na minha opinião o mais completo jogador da actualidade.
10 golos na Champions para um médio é simplesmente fantástico.
O Destino deu a oportunidade a grande parte do jogadores do Milan, poderem-se libertar do sentimento de culpa que devem carregar por perderem uma final que ao intervalo ganhavam por 3-0, mas isso só acontecerá se no dia 23 de Maio não falharem!
Uma nota final para a outra meia final. Mourinho, tenta antecipar tudo, prever tudo, não antecipou foi começar a ser eliminado com um dos seus livres preferidos.
Depois ficou provado porque não gosta de esperar pela lotaria dos penaltys.
Esperamos que Atenas assista a um jogo tão bom como em Istambul….