quinta-feira, 31 de maio de 2007

Nani ruma a Inglaterra

Mais um produto das escolas de formação do Sporting que é contratado por um dos melhores clubes do mundo : Nani. Foi contratado pelo Manchester United numa operação que permite ao Sporting arrecadar uns milhões que certamente dão muito jeito. Este jogador poderá ser um caso sério nas terras de Sua Majestade no seguimento do que é o puto maravilha português, Cristiano Ronaldo, que também foi uma jóia saída da academia de Alvalade. Com certeza que num curto/médio prazo irá evoluir muito mais porque possuiu "condimentos " necessários para tal: é jovem, é veloz, tem técnica, é bem constituido fisicamente e vai ser orientado por um treinador com cartas dadas, Alex Ferguson e pelo treinador adjunto, o português Carlos Queirós, habituado a lidar e a moldar jogadores jovens. È mais uma promessa do futebol português que ruma a destinos além fronteiras, quem será o seguinte?

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Onde está o Tello?



Ao longo das épocas que esteve em Lisboa foi talvez o melhor profissional que o Sporting teve... Digo isto por nunca ter reclamado um lugar quando talvez o merecesse, por ter sido sempre um jogador exemplar e leal ao seu clube.

O troco que recebeu... Quererem que ele esperasse pelo final da época, por um título para a renovação... Afinal quem esperou foram os dirigentes do Sporting, mas...

...onde estás tu Tello?!

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Rei Morto, Rei Posto - Milan novo campeão Europeu


A selecção e equipas Italiana de média – alta qualidade, sempre foram mestres de defesa, do “Catenaccio”, do saber sofrer para com veneno eliminar os seus adversários, ganhar jogos. È claro que houve excepções a isto, é claro que houve equipas como o Milan do Trio de Holandeses, o Milan de Savicevic, Boban e Albertini, o Inter do trio de Alemães, a Juve de Baggio e Vialli e mais tarde de Zidane e Del Piero, que foram excepções porque não necessitavam dessa escola do saber sofrer, porque pela qualidade ofensiva que dispunham, elas sim punham os adversários a sofrer defensivamente.

Ontem o Milan teve que recorrer a essa escola Italiana, para poder vencer o jogo da final da liga dos campeões frente ao Liverpool, porque simplesmente dois dos seus criadores de jogo, passaram ao lado dele, Pirlo e Seedorf.
Desde o inicio sentiu-se que o meio campo dos “reds” estava mais forte, que chegava primeiro aos lances, que pareciam ter mais ambição, então os “rossoneri”, porque não conseguiam ter bola, porque os seus tecnicistas não apareciam, porque quem brilhava era o seu quinteto defensivo mais Gatuso e Ambrosini, os homens de combate do meio campo, o Milan entregou-se e recorreu a essa velha escola Italiana do sofrer, e na primeira oportunidade que dispôs, numa bola parada inventada por Kaká e num lance de sorte “vacinou” os Ingleses.

Ao longo do jogo o Liverpool, dispôs de duas oportunidades de golo dentro da área em bola corrida, não as concretizou, acabou por o fazer de bola parada quase no ultimo minuto, o Milan no único remate dentro da área Inglesa, sentenciou o jogo para 2-0. Tinha avisado no texto que escrevi de antevisão, que a maior experiência da equipa Milanesa podia ser determinante, e assim aconteceu.

No Milan á destacar Dida, duas defesas muito importantes com 0-0 e 1-0, Oddo, lateral moderno, faz todo o corredor a defender e atacar, se já era bom, com as dicas do mestre na posição Cafú esta excelente, e toda a restante defesa Maldini, Nesta e Jankulovski, no meio campo Gatuso e Ambrosini (fantástica a forma como leu o jogo no 2º golo), Kaká ( a forma como inventou lances de golo) e Inzaghi, serviu de tabela no 1º golo e aproveitou para fazer o 2º na única vez que teve a bola de frente para a baliza.

Nos ingleses destaque para Pennant pela dinâmica ofensiva que deu a equipa principalmente na 1ª parte e Mascherano, enquanto esteve em campo Kaká não pôs o pé em ramo verde, lê o jogo como poucos.

Glória aos vencedores, honra aos vencidos

Ps: Dificilmente Kaká. não ganhará o prémio de melhor jogador do mundo, e sinceramente bem que o merece.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

A final do final de Maldini


Atenas, Grécia, terra dos deuses do Olimpo, terra de misticismo. Atenas consagrará hoje aquela que será até Maio de 2008 a equipa dos deuses. É inevitável, todas as equipas que iniciaram a caminhada da liga dos campeões sonharam chegar a este dia, Liverpool e Milan foram as mais fortes e hoje defrontam-se.

Ambas as equipas apresentam-se na máxima força, e ambas jogam a época neste jogo, os Ingleses depois de mais um ano interno sem qualquer glória e os Italianos depois de terem iniciado o campeonato com 8 pontos negativos.

Todos conhecem a importância de jogadores como Gerrard, Riise, Dirk Kuyt, Kaká, Seedorf, Pirlo nas equipas, já quase todos sabem como se deverão apresentar em termos tácticos, e não deverão abedicar dos conceitos de jogo que lhes permitiram chegar aqui. O que pode decidir então este jogo? O ritmo elevado com que se joga nos países britânicos, ou a maior experiência da equipa do Milan, o gigante Crouch, ou um rasgo de Kaká.
O jogo de á dois anos em Istambul, esse foi outro jogo, já foi jogado, mas não esquecido, e todos os jogadores que estiveram nessa final, se lembrarão dele quando entrarem em campo.
Apenas um pormenor que durante o jogo, pode ser um por – maior, o Milan contará hoje com 2 jogadores que entre si totalizam o impressionante número de 13 finais da liga dos campeões Seedorf 5, Maldini 8.

Roubarão os deuses Gregos a hipótese de Maldini se despedir de uma carreira internacional, com mais uma pepita de ouro nas letras que já bordam o seu nome na história do futebol mundial?
Desculpem-me os adeptos, desse clube fantástico que é o Liverpool, mas seria bonito e merecido, mais este prémio, para um jogador que marcou duas gerações. Será provavélmente a final que marcará o final da carreira deste enorme jogador, apesar de ter renovado por mais um ano o seu contrato.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Final da UEFA


Sevilla é uma cidade quente, onde corre o sangue dos touros e o ritmo das sevilhanas, Barcelona mais a norte é também mais fria, engalanada toda ela por Gaudi
Glasgow será hoje a junção destas duas cidades, é assim a globalização, capaz de juntar numa cidade Escocesa as diferenças de duas cidades Espanholas.

Glasgow vai assistir a uma surpreendente final da taça UEFA! E digo surpreendente por um dos finalistas se chamar Espanhol de Barcelona e que á partida quase ninguém apontaria como finalista.
O Espanhol dos últimos anos navega entre campeonatos com a corda na garganta e outros tranquilos. Foi o caso destes 2 últimos anos, campeonatos tranquilos, talvez por ter apostado em equipas mais experientes, e em 4 /5 jogadores de algum nome, casos de Rufete, De la Pena, Pandiani, que se juntaram a Luís Garcia e Tamudo que já se encontravam no clube. Não é uma equipa que jogue um futebol muito atractivo, chega por vezes a ter um jogo cínico, feito de arrefecimentos do jogo e do adversário, seguidos de lançamentos rápidos que apanham as defesas contrárias desprevenidas. Ivan De la Pena é o homem que marca o ritmo de jogo, hoje com 31 anos deixou de ser á muito a promessa do futebol Espanhol, mas os anos deram-lhe o saber que terrenos deve pisar e como organizar todo o jogo ofensivo de uma equipa, ladeado no meio campo por Riera, Zabaleta, Hurtado e Rufete. Na frente brilham o Tamudo e Pandiani que é o melhor marcador da UEFA, apesar de nem sempre ser titular.
Espanhol uma equipa Venenosa e matreira .

O Sevilla é em quase tudo uma equipa diferente, joga constantemente em ritmos altos, principalmente pela profundidade dada por Daniel Alves, lateral direito que em ataque é um verdadeiro extremo, e porque tem avançados que gostam de ser regularmente servidos, Kanouté, Luís Fabiano e Chevantón. É de destacar ainda o meio campo misto de técnica e trabalho com Maresca, Puerta, Renato, Jesus Navas, Poulsen, Adriano e Duda, um interessante leque de opções á escolha do técnico Ruan de Ramos.
Durante meses sonhou com a conquista do campeonato Espanhol, mas parece ter caído recentemente com a derrota em Madrid frente ao Real, mas ser finalista dois anos seguidos da taça UEFA não é para todos, e certamente defenderão o seu titulo até á exaustão, como ficou provado no jogo da 2ª mão frente ao Shakhtar, em que no ultimo minuto estavam eliminados e com o golo do guarda redes Palop, num canto, salvaram-se e acabando por ganhar no prolongamento.
Em castelhano se entendem estas duas equipas, e nós esperamos que tal como eles dizem, que seja um jogo de “puta madre”

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Dominadores internos



Em Itália, o titulo quase como obrigatoriamente, foi para a vitrina do internazionali de Milano, mas que sabor terá este titulo a jogadores, técnicos e adeptos interistas?
Num campeonato atípico, sem participação da relegada Juventus e com Milan a começar com pontes negativos, apenas a Roma, lhes poderia impedir de conquistar o “Scudetto”. Apesar disso o inter soube ser sério e conseguir uma invejável serie de vitórias consecutivas, que lhes deram embalagem enorme para esse título.
Mancini terá utilizado todo o plantel disponível, mas os destaques irão para guarda redes Júlio César que pelo 2º ano sentou no banco Toldo, o Central bad boy Materazzi, os médios Stankovic, Viera, Cambiasso e os avançados Ibrahimovic, Crespo, e Júlio Cruz, já que Adriano nem sempre lhe apeteceu.

Em França o Campeão foi…..o hexacampeão Lyon.. O que dizer de uma equipa que ganha 6 campeonatos consecutivos?
Sim o campeonato Francês a nível de competitividade talvez ande ao nível do Português, mas isso talvez porque o Lyon construí á volta de certos jogadores uma equipa, capaz de vencer tranquilamente internamente, somando-lhe ainda tempo, para morder os calcanhares dos grandes na Europa, apesar de este ano ter sido o pior ano do Lyon na liga dos Campeões, dos últimos 3/4 anos.
Coupet, agora também titular da selecção Gaulesa é dono e senhor da baliza, depois a influencia passa pela legião Brasileira do clube, Caçapa (defesa) Cris (defesa), Juninho Pernambucano (médio e estrela da equipa) e Fred (avançado). No entanto não seria justo não referenciar os restantes internacionais Gauleses da equipa, Abidal (defesa) Wiltord ( extremo - avançado) Malouda (médio – extremo) Govou (avançado).
Atrevo-me a arriscar que para o ano teremos Lyon novamente campeão.

Estes foram os dois clubes que exerceram maior domínio internamente, Inter porque causa do “Calcio Caos” não teve os habituais rivais ao nível de poderem competir de igual para igual. O Lyon devido á superior qualidade da sua equipa em relação ás restantes equipas Gaulesas.
São estas as duas campeãs nacionais, dos países campeão e vice campeão do Mundo

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Jovens Promessas do Futebol Português


Falar das jovens promessas do futebol português é falar de todo um processo de formação que muitas vezes é posto de parte ou apenas falado nas contrapartidas financeiras que o mesmo pode proporcionar aos clubes.
Cada vez mais a qualidade da formação em Portugal é elevada, fruto não só de um investimento em termos de infra estruturas desportivas mas acima de tudo pela melhoria dos técnicos que lidam com os jovens atletas. A melhoria técnica tem sido a meu ver fundamental, pois o futebol moderno alberga um conjunto de conhecimentos que não se reduzem apenas aos aspectos técnico-tácticos mas também ás vertentes fisiológicas, psicológicas, pedagógicas e das capacidades motoras. Estes saberes integrados são fundamentais na perspectiva do treinador moderno e para a evolução das mentalidades (muitas vezes retrógadas) do próprio futebol português. Ao longo destes anos como treinador, já tive o previlégio de treinar praticamente todos os escalões de formação (de escolas a séniores) e é sem dúvida muito gratificante verificar a evolução dos jovens futebolistas, desde a fase em que estão a aprender os princípios do jogo até uma fase de especialização e de rendimento desportivo. Na minha opinião e daquilo que observei ao longo da temporada 2006/2007, como treinador no campeonato nacional de juniores, há alguns jogadores que na minha opinião virão a dar que falar num futuro próximo. É claro que me refiro a uma opinião pessoal, esperando que estes atletas tenham o devido acompanhamento social / familiar necessário para que se afirmem como certezas do futebol português. Assim sendo, há jogadores que sobressaem claramente: Romeu (S.L. Benfica) pela maturidade que apresenta em campo, André Carvalhas (S.L.Benfica) pela genialidade e dinâmica que transmite ao ataque da sua equipa, Dubau (S.L.Benfica), jogador forte fisicamente e muito inteligente a jogar sem bola, Kifuta (Real S.C) pelo presença física e pela frieza na finalização (melhor marcador do campeonato), Rui Patrício (Sporting C.P.), Ventura (F.C. Porto) pela presença e segurança nas balizas dos respectivos clubes, Bura (F.C. Porto), central muito forte e muito consistente em todos os aspectos do jogo, Fábio Paim (Sporting C.P.), Alison Almeida (Sporting C.P.) pela velocidade, qualidade técnica e dinâmica ofensiva que transmitem á sua equipa, Daniel Carriço (Sporting C.P.), pela solidez defensiva que apresenta. Haverá concerteza muitos outros jogadores cujo potencial e margem de progressão serão elevados, no entanto é de salientar que ainda se tratam de jovens em final do seu processo de formação e que terão que ter o devido acompanhamento pedagógico/psicológico e social de forma a que efectivamente possam singrar no futebol português e não caiam no esquecimento como tantos outros ao longo destes anos. “Dêem espaço aos nossos jovens atletas para crescer e não queimem as etapas de formação que foram alicerçadas ao longo dos anos”.



Hugo Mendonça

quinta-feira, 3 de maio de 2007

de Maldini a Kaká, passando por Seedorf...


Às vezes quando pensamos que a nossa oportunidade passou, o destino dá-nos uma outra.

Maldini terá pensado quando acabou a final de Istambul de 2004/05, que o destino não lhe daria outra oportunidade de acabar a sua carreira com letras de platina.
Ontem quando o arbitro apitou para o fim do encontro, Maldini que não pode jogar por lesão, foi o 1º a saltar para dentro da relva, queria felicitar todos, queria abraçar todos os companheiros, que lhe acabavam de dar a oportunidade, de se poder despedir da cena internacional do futebol, jogando e talvez ganhando uma final da liga dos campeões.

Quando os treinadores imaginam um jogo, quando pensam numa táctica, imaginam-na, pensam-na com os seus jogadores na plenitude das suas capacidade físicas e técnicas, ontem, para além do erro táctico de Ferguson / Queiroz, que alteraram a estrutura táctica da equipa, os jogadores do Manchester simplesmente não estavam lá, não corriam, não reagiam, chegavam sempre um segundo mais tarde aos lances, não seguravam uma bola, não sai-a uma finta, pode-se dizer que ao 1º golo ficaram derrotados.

Sempre ouvi dizer que os grandes jogadores, quando já não tem a força física de outros tempos, jogam com a experiência de saber os segredos da cada palmo do rectângulo de jogo.
O Milan nestas duas eliminatórias fez exactamente isso, sem correr muito, jogando com inteligência e sabedoria.
Ancelotti, não podendo jogar com 2 avançados, como o seu patrão Berlusconi gosta de ver e porque não tem Ronaldo na “Champions”, opta por libertar no campo 2 senhores do futebol mundial, Seedorf e Kaká.
O holandês nos últimos anos da sua carreira, chega a mais uma final. Sem o fulgor físico de outros anos, aproveita bem o facto de atrás de si jogarem Ambrosini, Gatuso e Pirlo. Assim não se desgasta tanta defensivamente e quando a bola lhe chega aos pés, tem a lucidez e frescura para verdadeiramente marcar o ritmo. O Milan quando em ataque joga literalmente ao ritmo Seedorf quer.

A única excepção a esse ritmo calmo, tranquilo, de troca de bola que o Holandês vai impondo é Kaká, esse está liberto do ritmo de Seedorf e joga ao seu ritmo, que é claramente muito mais rápido que o da restante equipa. Kaká joga ao ritmo de quem ainda não atingiu a plenitude do seu futebol, mas que parece saber os segredos do campo e da bola, sempre em velocidade, sempre de cabeça levantada e olhos na baliza. Não é um típico 10 Brasileiro, é um 8 e meio, e na minha opinião o mais completo jogador da actualidade.
10 golos na Champions para um médio é simplesmente fantástico.

O Destino deu a oportunidade a grande parte do jogadores do Milan, poderem-se libertar do sentimento de culpa que devem carregar por perderem uma final que ao intervalo ganhavam por 3-0, mas isso só acontecerá se no dia 23 de Maio não falharem!


Uma nota final para a outra meia final. Mourinho, tenta antecipar tudo, prever tudo, não antecipou foi começar a ser eliminado com um dos seus livres preferidos.
Depois ficou provado porque não gosta de esperar pela lotaria dos penaltys.
Esperamos que Atenas assista a um jogo tão bom como em Istambul….

quarta-feira, 2 de maio de 2007

A ambição de Paulo Bento


Muitas vezes queremos ser ambiciosos, mas não temos condições para sê-lo, outra vezes demasiada ambição leva-nos a perder o que conquistamos até ali, são assim as regras dos jogos, uma eterna pergunta, quando e até que ponto devemos arriscar.


Um dos temas muito falados no pós deby Lisboeta, foi a chamada falta de ambição de Paulo Bento, que dizem os críticos preferiu guarda o ponto que tinha, e assim ficar a apenas 3 pontos do F.C. Porto e mantendo-se á frente do seu rival de Lisboa.

Paulo Bento a determinada altura do jogo estava a ver a sua formação a perder poder de combate, e estava-se a ver na pequena linha que distancia a vitória da derrota. Perante este quadro Bento, apercebeu-se que devia fazer algo e questionou-se quem deveria lançar no jogo. Acontece que se a troca de Yannick por Alecsandro foi normal e não afectaria a estrutura da equipa, Bento não tinha mais ninguém de qualidade ofensiva no banco, sendo que a troca na mesma altura de Bruno Pereirinha por Abel, foi uma ilusória aposta de ataque, porque implicou que Miguel Veloso fosse para central e Caneira para Lateral. Não mexeu na habitual 4*4*2 losango da equipa, com que jogou toda a época.

Paulo Bento questionou-se se deveria mexer no habitual esquema táctico da equipa, já que a única forma de transmitir mais força atacante á equipa seria ter mantido Yannick no jogo e ter lançado Alecsandro, ou seja, não ter feito a troca por troca. Acabou por preferir não alterar as rotinas da equipa, e guarda o ponto que já tinha.

Com este quadro, a critica acusou o Sporting (Paulo Bento) de ter sido pouco ambicioso, de se ter contentado com o empate, o que na minha opinião foram criticas injustas. A grande verdade é que Bento, mesmo que quisesse ter sido mais audaz e ter arriscado mais, não podia, porque não tinha alternativas para isso, porque em minha opinião o plantel do Sporting continua a ser o mais limitado em termos de opções tácticas / qualidade dos 3 grandes. Essas limitações são bem visíveis por exemplo quando se procura encontrar jogadores com características de extremos, e o único nome que sai é o de Nani.

Bento até pode ter pensado em arriscar para ganhar o jogo, mas terá ficado pelas intenções porque percebeu que não tinha quem arriscar e para o fazer teria que mexer demasiado na estrutura da equipa, como se diz na gíria futebolística, teria que “inventar” muito, assim ficou pelo conservadorismo e guardou a viola no saco, e foi a conferencia de impressa cantar meia vitoria, porque se mantêm na corrida para o titulo.
Ps: Não entendo como é que um treinador experiente como Jaime Pacheco deixa, a sua equipa estando a ganhar 2-0, deixa que a sua equipa jogue uma 2ª parte a um ritmo de loucos, e completamente aberta.
O Porto esteve quase a conseguir não perder no Bessa, e o culpado seria Jaime Pacheco, que não soube ou não consegui passar serenidade á sua equipa
Ps2: Inter Campeão ainda não tinha começado o campeonato.