Em todos os seres vivos, existe um ciclo que é inequivocamente igual. Todos nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Transportando para o futebol, todas as equipas tem ciclos, uns melhores outros piores, um mais vencedores outros mais perdedores. Normalmente é difícil ter ciclos intermináveis apenas a vencer, ou normalmente a vencer, mas quando esses ciclos acontecem, habitualmente os clubes esquecem-se de se preparar para continuar a vencer.
A derrocada do F. C. Porto na passada Terça feira no Emirates Stadium frente ao Arsenal, representou mais do que uma simples goleada, que teve como sequencia imediata a saída da liga dos campeões, representa em muito, a primeira grande ferida aberta, pelo possível fim de um ciclo de mais de duas décadas, em que a organização Porto se habituou a vencer.
Era visível nos últimos anos, que o F.C. Porto ia a cada ano perdendo jogadores influentes na equipa, e que o treinador Jesualdo Ferreira, tinha a árdua missão de reconstruir a equipa a partir de camiões de jogadores vindo das mais diversas partes do mundo. Vendendo qualidade, comprando quantidade, as vendas de Costinha, Maniche, Bosingwa, Quaresma, Derlei, McCarthy, Andersson, Pepe, Lucho ou Lizandro, foram sempre compensadas com a chegada 2 ou 3 jogadores de qualidade inferior.
Essa politica foi definitivamente implantada no “reinado” de Jesualdo Ferreira, que certamente pouco ou nada terá a haver com o aval dos reforços azuis e brancos. Para o Professor sobrava a missão de filtrar a qualidade dos que chegavam e tentar fazer uma equipa. Esse rumo teve sucesso devido á instabilidade vivida a sul, ao Benfica faltava-lhe alguém que se assumisse como homem forte do futebol, que avaliza-se a qualidade dos possíveis reforços e desse ordem na casa. Mais ao lado a falência financeira, Sportinguista impedia-o de esgrimir argumentos no mercado exterior, virando-se quase exclusivamente para a sua formação. Quer Benfica, quer Sporting eram curtos para a qualidade individual que existia no Dragão. O primeiro grande erro do F.C. Porto foi não antever, com uma correcta e antecipada politica de observações / contratações, as saídas dos jogadores que foram fundamentais ao longo deste últimos 4/5 anos.
Outro provável erro Portista é não ter na sua estrutura um homem forte que avalie antecipadamente os possíveis reforços, que perca tempo juntamente com um departamento de prospecção, a observar que tipo de jogadores encaixam ou não no tipo de futebol Portista, prova disso é que nos últimos defesos as principais contratações Portistas foram Cristian Rodriguez, Álvaro Pereira, Falcão todos descobertos para Portugal pelo Benfica e que a estrutura azul e branca desviou para o norte, Varela Cissokho e Ruben Micael que já actuavam em Portugal e a margem de erro na contratação era mínima, pois já todos conheciam as suas características. Hulk caiu-lhes em cima da mesa através de um empresário.
Vítor Baia em entrevista recente quase se ofereceu para essa função, muito semelhante ao que Rui Costa, tem no Benfica, ou Costinha poderá vir a ter no Sporting.
Parece-me que a estrutura esta cansada e necessita de novas estratégias, para além da já desgastada batalha contra o moinho de vento, chamado poder do sul (Benfica). Parece-me também que é altura de olhar para dentro e analisar, perceber que no futebol, não há formas infalíveis de sucesso, e o que resultou durante quase duas décadas hoje poderá já estar ultrapassado.
Só o futuro e as próximas acções poderão nos dizer se estamos a assistir ou não ao fim de um ciclo longamente duradouro de vitórias nacionais e internacionais do F.C. Porto, mas o actual presente e mesmo a qualidade com que ganhou muito recentemente, leva a que se coloque essa questão. Tem a resposta o próprio F. C. Porto
A derrocada do F. C. Porto na passada Terça feira no Emirates Stadium frente ao Arsenal, representou mais do que uma simples goleada, que teve como sequencia imediata a saída da liga dos campeões, representa em muito, a primeira grande ferida aberta, pelo possível fim de um ciclo de mais de duas décadas, em que a organização Porto se habituou a vencer.
Era visível nos últimos anos, que o F.C. Porto ia a cada ano perdendo jogadores influentes na equipa, e que o treinador Jesualdo Ferreira, tinha a árdua missão de reconstruir a equipa a partir de camiões de jogadores vindo das mais diversas partes do mundo. Vendendo qualidade, comprando quantidade, as vendas de Costinha, Maniche, Bosingwa, Quaresma, Derlei, McCarthy, Andersson, Pepe, Lucho ou Lizandro, foram sempre compensadas com a chegada 2 ou 3 jogadores de qualidade inferior.
Essa politica foi definitivamente implantada no “reinado” de Jesualdo Ferreira, que certamente pouco ou nada terá a haver com o aval dos reforços azuis e brancos. Para o Professor sobrava a missão de filtrar a qualidade dos que chegavam e tentar fazer uma equipa. Esse rumo teve sucesso devido á instabilidade vivida a sul, ao Benfica faltava-lhe alguém que se assumisse como homem forte do futebol, que avaliza-se a qualidade dos possíveis reforços e desse ordem na casa. Mais ao lado a falência financeira, Sportinguista impedia-o de esgrimir argumentos no mercado exterior, virando-se quase exclusivamente para a sua formação. Quer Benfica, quer Sporting eram curtos para a qualidade individual que existia no Dragão. O primeiro grande erro do F.C. Porto foi não antever, com uma correcta e antecipada politica de observações / contratações, as saídas dos jogadores que foram fundamentais ao longo deste últimos 4/5 anos.
Outro provável erro Portista é não ter na sua estrutura um homem forte que avalie antecipadamente os possíveis reforços, que perca tempo juntamente com um departamento de prospecção, a observar que tipo de jogadores encaixam ou não no tipo de futebol Portista, prova disso é que nos últimos defesos as principais contratações Portistas foram Cristian Rodriguez, Álvaro Pereira, Falcão todos descobertos para Portugal pelo Benfica e que a estrutura azul e branca desviou para o norte, Varela Cissokho e Ruben Micael que já actuavam em Portugal e a margem de erro na contratação era mínima, pois já todos conheciam as suas características. Hulk caiu-lhes em cima da mesa através de um empresário.
Vítor Baia em entrevista recente quase se ofereceu para essa função, muito semelhante ao que Rui Costa, tem no Benfica, ou Costinha poderá vir a ter no Sporting.
Parece-me que a estrutura esta cansada e necessita de novas estratégias, para além da já desgastada batalha contra o moinho de vento, chamado poder do sul (Benfica). Parece-me também que é altura de olhar para dentro e analisar, perceber que no futebol, não há formas infalíveis de sucesso, e o que resultou durante quase duas décadas hoje poderá já estar ultrapassado.
Só o futuro e as próximas acções poderão nos dizer se estamos a assistir ou não ao fim de um ciclo longamente duradouro de vitórias nacionais e internacionais do F.C. Porto, mas o actual presente e mesmo a qualidade com que ganhou muito recentemente, leva a que se coloque essa questão. Tem a resposta o próprio F. C. Porto
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