A Jabulani, já rola a alguns dias em terras Sul Africanas!
E as minhas mais pessimistas expectativas cumprem-se ao passar doloroso de cada 90 minutos.
Não previa um grande mundial, em grande parte pelos discursos dos seleccionadores, quase todos jogam para não perder.
Algumas selecções voltam ao fundo do baú, e fazem renascer os esquemas com 3 centrais, 5 médios, 2 avançados, nada contra, não tenho nada contra nenhum sistema, tenho é contra os sub-sistemas ou dinâmicas que depois grande parte dos treinadores impõe no esquemas 3*5*2, centrais lentos e sem capacidade de jogar com metros nas costas, alas que não dão profundidade ao jogo, quase não passando do meio campo, e por fim um duplo pivot de médios defensivos que quase não saem da frente da defesa! Em suma 7 jogadores com pensamento único em estarem nos seus devidos lugares quando a equipa perder a bola.
Para perceberem que o mau futebol do mundial não esta a ser só praticado pelas equipas que jogam em 3*5*2, vamos agora ao 4*2*3*1 que É o outro sistema de eleição. Defesas a 4 que não saem lá de trás, dois médios defensivos, alas que pouca profundidade dão! O mesmo pensamento, estar bem posicionado no momento da perda de bola.
Felizmente houve excepções, e haverá porque ainda não jogaram Espanha e Brasil, que apesar de se ir apresentar num 4*2*3*1, vai colocar dinâmicas mais ofensivas no jogo. Dunga não é louco de dizer a Maicon ou Daniel Alves, os laterais mais ofensivos para não passarem do meio campo, e a Espanha faz da posse e circulação de bola a sua maior arma. Voltando as excepções Correia do sul, boa surpresa, futebol rápido e objectivo (em 4*2*3*1), a Alemanha de igual forma, mas em posse e circulação, com largura e profundidade, dada pelos laterais, e com um dos do pivot defensivo a sair para jogo, facilitando a transição defesa ataque. E claro a Holanda, também ela em 4*2*3*1, não me lembro de ver alguma vez uma selecção Holandesa abordar um europeu ou mundial de forma defensiva. Defeito ou feitio?
O certo é que os holandeses imprimem interessantes nuances no jogo, com os movimentos interiores de Van Der Vaart e Kuyt, em apoio ao ponta de lança Van Persie e dando oportunidade dos laterais subirem no terreno.
Guardei para o fim o jogador que mais me encheu o olho dos que menos conhecia, Mesut Oezil! Médio criativo da Alemanha, que emerge na lesão de Ballack! Muito os Alemães se queixaram da lesão do seu capitão mas muito do potencial ofensivo apresentado pelos Germânicos se deveu a este menino da ascendência turca. Pensa rápido, executa rápido, recebe, acelera, tira adversários da frente e passa como poucos! Poderá fazer deste mundial o seu cartão de visita para o mundo!
Adivinhem com que esquema Portugal vai jogar? Esse mesmo 4*2*3*1...!
Ps: as únicas 2 selecções que fugiram até agora ao 4*2*3*1 e ou 3*5*2 foram a Inglaterra 4*4*2, puro com 2 médios centros, 2 avançados e 2 extremos, a dinâmica aqui é que falhou, e a Argentina que jogou numa espécie de 4*3*1*2, sendo o 1 Messi, que teve liberdade para andar pelo campo. Com isto Di Maria perdeu espaço tendo que pensar mais colectivamente.
E as minhas mais pessimistas expectativas cumprem-se ao passar doloroso de cada 90 minutos.
Não previa um grande mundial, em grande parte pelos discursos dos seleccionadores, quase todos jogam para não perder.
Algumas selecções voltam ao fundo do baú, e fazem renascer os esquemas com 3 centrais, 5 médios, 2 avançados, nada contra, não tenho nada contra nenhum sistema, tenho é contra os sub-sistemas ou dinâmicas que depois grande parte dos treinadores impõe no esquemas 3*5*2, centrais lentos e sem capacidade de jogar com metros nas costas, alas que não dão profundidade ao jogo, quase não passando do meio campo, e por fim um duplo pivot de médios defensivos que quase não saem da frente da defesa! Em suma 7 jogadores com pensamento único em estarem nos seus devidos lugares quando a equipa perder a bola.
Para perceberem que o mau futebol do mundial não esta a ser só praticado pelas equipas que jogam em 3*5*2, vamos agora ao 4*2*3*1 que É o outro sistema de eleição. Defesas a 4 que não saem lá de trás, dois médios defensivos, alas que pouca profundidade dão! O mesmo pensamento, estar bem posicionado no momento da perda de bola.
Felizmente houve excepções, e haverá porque ainda não jogaram Espanha e Brasil, que apesar de se ir apresentar num 4*2*3*1, vai colocar dinâmicas mais ofensivas no jogo. Dunga não é louco de dizer a Maicon ou Daniel Alves, os laterais mais ofensivos para não passarem do meio campo, e a Espanha faz da posse e circulação de bola a sua maior arma. Voltando as excepções Correia do sul, boa surpresa, futebol rápido e objectivo (em 4*2*3*1), a Alemanha de igual forma, mas em posse e circulação, com largura e profundidade, dada pelos laterais, e com um dos do pivot defensivo a sair para jogo, facilitando a transição defesa ataque. E claro a Holanda, também ela em 4*2*3*1, não me lembro de ver alguma vez uma selecção Holandesa abordar um europeu ou mundial de forma defensiva. Defeito ou feitio?
O certo é que os holandeses imprimem interessantes nuances no jogo, com os movimentos interiores de Van Der Vaart e Kuyt, em apoio ao ponta de lança Van Persie e dando oportunidade dos laterais subirem no terreno.
Guardei para o fim o jogador que mais me encheu o olho dos que menos conhecia, Mesut Oezil! Médio criativo da Alemanha, que emerge na lesão de Ballack! Muito os Alemães se queixaram da lesão do seu capitão mas muito do potencial ofensivo apresentado pelos Germânicos se deveu a este menino da ascendência turca. Pensa rápido, executa rápido, recebe, acelera, tira adversários da frente e passa como poucos! Poderá fazer deste mundial o seu cartão de visita para o mundo!
Adivinhem com que esquema Portugal vai jogar? Esse mesmo 4*2*3*1...!
Ps: as únicas 2 selecções que fugiram até agora ao 4*2*3*1 e ou 3*5*2 foram a Inglaterra 4*4*2, puro com 2 médios centros, 2 avançados e 2 extremos, a dinâmica aqui é que falhou, e a Argentina que jogou numa espécie de 4*3*1*2, sendo o 1 Messi, que teve liberdade para andar pelo campo. Com isto Di Maria perdeu espaço tendo que pensar mais colectivamente.
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