No livro “Segredos do Futebol” de Rui Pacheco, existe uma passagem referida como sendo de J. Garganta, que afirma que a “decisão estratégica está relacionada com os fins de mudança (“se”…”então”), enquanto que a táctica se reporta aos meios a utilizar para tal (ao “o Quê” e ao “Como”).”
Lembro-me desta passagem quando visualizo o Sporting vs Leixões e o Porto vs Leiria e me apercebo que existem alguns jogadores do Sporting e do Porto incapazes de tomar regular e consecutivamente boas decisões. É o “Se”, “Então”, “o Quê” e o “Como”
Os jogadores ao longo de 90 minutos tem que tomar consecutivas decisões, fruto de “problemas”, “situações” que lhes são colocados, o 1º passo para a resolução das situações, começa com a questão “Se”. Se eu tenho a bola, se eu não tenho bola, se o meu colega não me dá apoio, se isto, se aquilo.
O “Então”, são as inúmeras possibilidades de resolução desse “Se”. Se o meu colega tem a bola, então devo-me desmarcar, então devo-lhe dar apoio.
A selecção dessas inúmeras opções, leva o jogador para outra questão, o “O Quê”, é o momento prévio à execução. “O Quê” tem de ser posto sempre em dois sentidos, o que é que é melhor para a equipa, o que é que é melhor para mim, o momento em que maior parte das vezes, a decisão está tomada, e em que o jogador, pensa no que é melhor fazer naquela situação.
O “Como” é apenas e só a resposta mecânica á situação / problema, tendo como base a execução técnica- táctica. Como posso ultrapassar este adversário, como posso travar este adversário, como posso criar uma situação de desequilíbrio defensivo, como devo ocupar o meu espaço, etc etc.
A prática (no caso dos mais jovens), a experiência, leva a que este processo passe a ser cada vez mais rápido, pelo que pode ser chamado raciocínio rápido, o que leva a um executar mais imediato, no entanto haverão sempre os super dotados, que a isso tudo (prática, raciocínio rápido e experiência) acrescentam-lhe instinto. A chamada experiência acaba por ser uma antecipação do "Como" .
Volto ao início deste post, à incapacidade de certos jogadores do Porto, Sporting e já agora Benfica, tomarem regular e consecutivamente boas decisões durante o jogo. Prende-se apenas e só com o facto de “O Como” não estar bem assimilado, a segurança na execução técnica-táctica não está bem aprendida, não existe conforto (entendimento) na forma de jogo da equipa.
Lembro-me desta passagem quando visualizo o Sporting vs Leixões e o Porto vs Leiria e me apercebo que existem alguns jogadores do Sporting e do Porto incapazes de tomar regular e consecutivamente boas decisões. É o “Se”, “Então”, “o Quê” e o “Como”
Os jogadores ao longo de 90 minutos tem que tomar consecutivas decisões, fruto de “problemas”, “situações” que lhes são colocados, o 1º passo para a resolução das situações, começa com a questão “Se”. Se eu tenho a bola, se eu não tenho bola, se o meu colega não me dá apoio, se isto, se aquilo.
O “Então”, são as inúmeras possibilidades de resolução desse “Se”. Se o meu colega tem a bola, então devo-me desmarcar, então devo-lhe dar apoio.
A selecção dessas inúmeras opções, leva o jogador para outra questão, o “O Quê”, é o momento prévio à execução. “O Quê” tem de ser posto sempre em dois sentidos, o que é que é melhor para a equipa, o que é que é melhor para mim, o momento em que maior parte das vezes, a decisão está tomada, e em que o jogador, pensa no que é melhor fazer naquela situação.
O “Como” é apenas e só a resposta mecânica á situação / problema, tendo como base a execução técnica- táctica. Como posso ultrapassar este adversário, como posso travar este adversário, como posso criar uma situação de desequilíbrio defensivo, como devo ocupar o meu espaço, etc etc.
A prática (no caso dos mais jovens), a experiência, leva a que este processo passe a ser cada vez mais rápido, pelo que pode ser chamado raciocínio rápido, o que leva a um executar mais imediato, no entanto haverão sempre os super dotados, que a isso tudo (prática, raciocínio rápido e experiência) acrescentam-lhe instinto. A chamada experiência acaba por ser uma antecipação do "Como" .
Volto ao início deste post, à incapacidade de certos jogadores do Porto, Sporting e já agora Benfica, tomarem regular e consecutivamente boas decisões durante o jogo. Prende-se apenas e só com o facto de “O Como” não estar bem assimilado, a segurança na execução técnica-táctica não está bem aprendida, não existe conforto (entendimento) na forma de jogo da equipa.
Exemplos?! Fernando no passado tinha Lucho na sua frente e a sua preocupação passava por chegar a dois “Comos”, como fechar a entrada de área defensivamente e como fazer chegar a bola ao organizador Lucho. Este ano ainda não consegui chegar a outros “Como” que lhe são pedidos por Jesualdo, como por exemplo, ser mais criterioso na transição defesa ataque.
João Moutinho é pelos dias de hoje um dos jogadores, como menos confiança no habitual 11 Leonino, disfarça pela sua qualidade individual, mas não sabe como deve ser o médio criativo que a equipa necessita. Como disse disfarça, mas o alcançar deste “Como” não se apresenta fácil. Mesmo assim, pela sua inteligência de jogo disfarça, chegando ao seu "Como" (não ao que a equipa precisa) utilizando a sua leitura de jogo e simplificando ao máximo as suas acções.
Di Maria é como todos sabem, um bom jogador do ponto de vista criativo, no Benfica é ele o único com autorização para dar “anarquia” ao jogo, porque lhe falta entender, de como pode pôr a sua criatividade ao serviço de um futebol ofensivo. Falta-lhe o "Como" pôr a sua criatividade ao serviço do "Como" colectivo, nunca lhe foi pedido.
João Moutinho é pelos dias de hoje um dos jogadores, como menos confiança no habitual 11 Leonino, disfarça pela sua qualidade individual, mas não sabe como deve ser o médio criativo que a equipa necessita. Como disse disfarça, mas o alcançar deste “Como” não se apresenta fácil. Mesmo assim, pela sua inteligência de jogo disfarça, chegando ao seu "Como" (não ao que a equipa precisa) utilizando a sua leitura de jogo e simplificando ao máximo as suas acções.
Di Maria é como todos sabem, um bom jogador do ponto de vista criativo, no Benfica é ele o único com autorização para dar “anarquia” ao jogo, porque lhe falta entender, de como pode pôr a sua criatividade ao serviço de um futebol ofensivo. Falta-lhe o "Como" pôr a sua criatividade ao serviço do "Como" colectivo, nunca lhe foi pedido.
Todo o processo de "Se", "Então", "O Quê", para Di Maria termina sempre num "Como" individual.
Ps: o Jogo está cada vez mais rápido e tudo isto se processa em segundos ou menos que isso. Como disse á pouco, dotados são os que por instinto chegam simultaneamente ao “Como” individual e colectivo.
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