Confesso que não esperava um Bayern tão “gigante” em Alvalade, viu 1 ou 2 jogos dos Bávaros antes da pausa de inverno, e mais recentemente mais dois ou 3. Identificava uma equipa com muitos problemas quando jogava frente a equipas com bloco baixo, com centrais fortes no jogo aéreo para anularem quer Klose, quer principalmente Luca Toni. Vi sempre uma equipa muito dependente da capacidade de criação de espaços de Ribery e da qualidade de cruzar ou rematar de Schweinsteiger. Mas era uma equipa que tinha dificuldades de fazer chegar rapidamente e em condições a bola, aos homens da frente, pela pouca dinâmica incutida por Zé Roberto e Vam Bommel. Vi uma equipa com algumas dificuldades em ganhar a bola em zona subida. Um 4*4*2 puro (ao contrário do Benfica, que continuo a dizer que é mais um 4*2*3*1), que tal como já disse anteriormente denotava facilmente dificuldades contra equipas de bloco baixo. Essas dificuldades são muitas vezes ultrapassadas pela qualidade individual dos seus Jogadores.
O Bayern teve em Alvalade tudo aquilo que não tem habitualmente no campeonato Alemão. Espaço e tempo para pensar, principalmente na 2ª parte. Repetiram várias vezes o mesmo movimento, bola na esquerda em Ribery, subida do lateral Lahm no apoio, e aproximação normalmente de Zé Roberto procurando o espaço vazio entre as costas de Rochemback que saia em apoio ao lateral (Abel 1º e depois Pereirinha). Caso Zé Roberto não conseguisse ganhar esse espaço, sai dessa zona, arrastando o seu marcador directo, deixando-a livre para aparecer Klose, avançado que ocupa sempre o lado por onde a bola esta ser jogada. Ou seja ao receber a bola Ribery sabia que normalmente iria sempre 3 soluções de passe Lahm (lateral), Zé Roberto (médio) e Klose (avançado), para efectuar rápidas triangulações e assim ganhar facilmente a linha de fundo servindo Luca Toni ou mesmo Klose.
Quem disse que os processos simples não são os de mais sucesso.
O Bayern teve em Alvalade tudo aquilo que não tem habitualmente no campeonato Alemão. Espaço e tempo para pensar, principalmente na 2ª parte. Repetiram várias vezes o mesmo movimento, bola na esquerda em Ribery, subida do lateral Lahm no apoio, e aproximação normalmente de Zé Roberto procurando o espaço vazio entre as costas de Rochemback que saia em apoio ao lateral (Abel 1º e depois Pereirinha). Caso Zé Roberto não conseguisse ganhar esse espaço, sai dessa zona, arrastando o seu marcador directo, deixando-a livre para aparecer Klose, avançado que ocupa sempre o lado por onde a bola esta ser jogada. Ou seja ao receber a bola Ribery sabia que normalmente iria sempre 3 soluções de passe Lahm (lateral), Zé Roberto (médio) e Klose (avançado), para efectuar rápidas triangulações e assim ganhar facilmente a linha de fundo servindo Luca Toni ou mesmo Klose.
Quem disse que os processos simples não são os de mais sucesso.
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