segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A Águia que de asas precisa


Tenho que começar este texto de forma coerente para mim mesmo! Não sou grande apreciador do futebol de Di Maria, ou melhor sou apreciador da forma como o Argentino agora no real, estica em velocidade o jogo, dando-lhe profundidade, um dos fundamentos elementares para o jogar bem de uma equipa, do Argentino, não sou apreciador, da falta de inteligência e entendimento de jogo, em grande parte dos momentos de decisão das jogadas, que denotou em 3 anos na Europa, não sendo a muito boa época passada, suficiente para apagar essa minha imagem.

Di Maria foi vendido em finais de Junho, antes do inicio do mundial da África do sul.
Quando li, pouco tempo depois da venda de Di Maria que Urretaviscaya, iria ser emprestado ao Deportivo da Corunha, logo me questionei, o porque dessa decisão de Jorge Jesus em 1º lugar e da SAD encarnada em 2ª instancia. O Benfica acabava de alienar os únicos 2 jogadores do plantel (se bem que desde Janeiro de 2010 que o Uruguaio já não mora na Luz) capazes de a partir da posição de extremos dar profundidade ao seu jogo atacante. Jesus e a Sad tiveram 1 mês e meio para escolher um ou dois jogadores com características semelhantes ás do Argentino e do Uruguaio, não o fizeram iniciando o campeonato, sem jogadores com características essenciais no modelo e filosofia de jogo dos encarnados. Pelo meio viu fugir-lhe James Rodriguez para o Porto, e não teve condições financeiras para Leto (Panathinaikos).

Muito se fala da substituição de Ramires (entretanto saído para o Chelsea) mas em minha opinião a prioridade encarnada deveria ser dar as suas alas velocidade. Quer com a contratação de um extremo, quer com a contratação de dois laterais mais semelhantes com Maxi e com Coentrão, para colmatar possíveis ausências de ambos, em minha opinião nem Peixoto nem Amorim jogam naquela posição na mesma rotação que Fábio e Pereira.

Escrevi antes do primeiro jogo oficial da época que os extremos eram a principal lacuna do plantel encarnado, dois jogos oficiais chegaram para reforçar essa ideia. Basta contar o numero de vezes que nesses dois jogos, os encarnados conseguiram ganhar a linha de fundo para cruzar, como tantas vezes o fizeram na época transacta, assim de cabeça nenhuma contra o Porto e duas, no jogo de ontem (golo de Jara e oportunidade de Coentrão), pouco para uma equipa que conseguia criar constantes desequilíbrios nas laterais adversárias na época anterior.

Faltam duas semanas para fechar o mercado, Jesus abdicou da solução interna para a jogar a extremo (Urreta), agora corre desesperado, por alguém capaz de em velocidade, lhe dê assas para voar. Coentrão e Maxi, dois laterais é pouco, muito pouco.
PS: Na Pré- epoca o Benfica jogou contra o Feyenoord, e sobresaiu o Jogador de nome Georginio Wijnaldum, extremo de 19 anos, provavelmente a SAD encarnada não terá “argumentos” para este jogador, mas não custa sugerir.
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