Tal como Ciso Boy tinha escrito, neste jogo para o Sporting não poderia haver mas nem meio mas, era o jogo que tinham obrigatoriamente de vencer para poderem ainda alimentar esperanças de ganhar o título.
É quase consensual que o Sporting é uma equipa com menos soluções que o Porto, e ter entrado no jogo sem Liedson e Tonel, assustou e muito os adeptos verde e brancos. Paulo Bento, tinha um dilema, quem por a jogar ao lado de Polga, ou baixava Miguel Veloso ou deslocava Caneira. Optou por deslocar Caneira para central, rezou para que Abel não compromete-se e manteve Veloso a trinco e ai começou a ganhar o jogo, porque Miguel Veloso foi só a par de Polga, dos melhores do Sporting. Veloso fez uma marcação zona a Lucho, quando em situação defensiva, quase nunca perdendo a sua posição na zona central e quando em posse de bola, soltava-se para ser a referencia de passe dos seus companheiros, quando estes não podiam solicitar os avançados.
Jesualdo Ferreira, não pode contar á ultima da hora com Lizandro Lopes, que para além de ser um batalhador quando não há bola, estava num bom momento a fazer golos e é sem duvida uma mais valia na equipa portista. Assim optou por pôr Alan pela esquerda, mudando o Cigano para a direita, deixando assim Fucile muito desamparado, porque por opção táctica Quaresma não participava nas funções defensivas da equipa, na esperança que Tello não subisse com medo do que Quaresma poderia fazer com o espaço concedido nas suas costa. Acontece é que para além de Tello ter subido porque sabia que Miguel Veloso lhe tapava as costas, Fucile ainda lhe via surgir pela frente Nani e Romagnoli e por vezes (muito raramente Yannick), isto porque ao contrario do que acontece quando Liedson joga, os avançados do Sporting jogaram mais fixos, Alecsandro não tem a mobilidade do “levezinho”, portanto joga mais fixo e Yannick, como Nani e Romagnoli estavam a fazer a cabeça em água a Fucile, não era necessário ele cair para aquela ala. Do outro lado Moutinho tinha pouca bola, mas não deixava Cehc apoiar Alan.
Jesualdo Ferreira, viu o seu meio campo em inferioridade numérica, quatro sportinguista (Veloso, Moutinho, Nani e Romagnoli) para três dos seus, (Assunção, Meireles e Lucho) e num dilema que era como voltar a equilibrar a zona onde se ganha os jogos, e como tirar Adriano da ilha onde se encontrava entre Caneira e Polga. O leão amarrou o dragão e ao intervalo já poderia estar a ganhar.
Jesualdo resolveu o seu dilema, tirano o elo mais fraco Alan, e colocou Postiga com uma dupla função, apoiar Adriano e quando sem bola evitar que Veloso fosse a referencia de passe dos companheiros, Quaresma ia escolhendo porque ala queria jogar, tentando os seus números, mas não era a noite do ciganito.
Estava o jogo encaixado, menos interessante até, não por culpa do arbitro Paulo Henriques que ia deixando jogar o mais possível, quando Rodrigo Tello, faz a JOGADA DE SONHO, que decidiu o clássico, de livre directo ainda a uma certa distancia da baliza, com força e colocação, rematou não dando hipóteses a Helton. De imediato sentiu-se que os próprios jogadores portistas não acreditavam muito que conseguiriam inverter o resultado, mas num estilo nada organizado, criaram duas oportunidades para empatar no cair do pano, a que Ricardo se opôs, acabando o jogo com um lance mais ou menos polémico com Pepe a falhar o remate e Polga a fazer uma entrada arriscada e a tocar na bola e no central Portista.
Vitória justa do Sporting que soube interpretar melhor tacticamente o jogo, e que soube lidar muito bem com a pressão de ter que ganhar, jogando muito desinibidos e personalizados, excepção feita aos últimos 5 minutos, que lhes podiam ter custado a vitoria, mas ai penso que já quase ninguém ouvia Paulo Bento.
É quase consensual que o Sporting é uma equipa com menos soluções que o Porto, e ter entrado no jogo sem Liedson e Tonel, assustou e muito os adeptos verde e brancos. Paulo Bento, tinha um dilema, quem por a jogar ao lado de Polga, ou baixava Miguel Veloso ou deslocava Caneira. Optou por deslocar Caneira para central, rezou para que Abel não compromete-se e manteve Veloso a trinco e ai começou a ganhar o jogo, porque Miguel Veloso foi só a par de Polga, dos melhores do Sporting. Veloso fez uma marcação zona a Lucho, quando em situação defensiva, quase nunca perdendo a sua posição na zona central e quando em posse de bola, soltava-se para ser a referencia de passe dos seus companheiros, quando estes não podiam solicitar os avançados.
Jesualdo Ferreira, não pode contar á ultima da hora com Lizandro Lopes, que para além de ser um batalhador quando não há bola, estava num bom momento a fazer golos e é sem duvida uma mais valia na equipa portista. Assim optou por pôr Alan pela esquerda, mudando o Cigano para a direita, deixando assim Fucile muito desamparado, porque por opção táctica Quaresma não participava nas funções defensivas da equipa, na esperança que Tello não subisse com medo do que Quaresma poderia fazer com o espaço concedido nas suas costa. Acontece é que para além de Tello ter subido porque sabia que Miguel Veloso lhe tapava as costas, Fucile ainda lhe via surgir pela frente Nani e Romagnoli e por vezes (muito raramente Yannick), isto porque ao contrario do que acontece quando Liedson joga, os avançados do Sporting jogaram mais fixos, Alecsandro não tem a mobilidade do “levezinho”, portanto joga mais fixo e Yannick, como Nani e Romagnoli estavam a fazer a cabeça em água a Fucile, não era necessário ele cair para aquela ala. Do outro lado Moutinho tinha pouca bola, mas não deixava Cehc apoiar Alan.
Jesualdo Ferreira, viu o seu meio campo em inferioridade numérica, quatro sportinguista (Veloso, Moutinho, Nani e Romagnoli) para três dos seus, (Assunção, Meireles e Lucho) e num dilema que era como voltar a equilibrar a zona onde se ganha os jogos, e como tirar Adriano da ilha onde se encontrava entre Caneira e Polga. O leão amarrou o dragão e ao intervalo já poderia estar a ganhar.
Jesualdo resolveu o seu dilema, tirano o elo mais fraco Alan, e colocou Postiga com uma dupla função, apoiar Adriano e quando sem bola evitar que Veloso fosse a referencia de passe dos companheiros, Quaresma ia escolhendo porque ala queria jogar, tentando os seus números, mas não era a noite do ciganito.
Estava o jogo encaixado, menos interessante até, não por culpa do arbitro Paulo Henriques que ia deixando jogar o mais possível, quando Rodrigo Tello, faz a JOGADA DE SONHO, que decidiu o clássico, de livre directo ainda a uma certa distancia da baliza, com força e colocação, rematou não dando hipóteses a Helton. De imediato sentiu-se que os próprios jogadores portistas não acreditavam muito que conseguiriam inverter o resultado, mas num estilo nada organizado, criaram duas oportunidades para empatar no cair do pano, a que Ricardo se opôs, acabando o jogo com um lance mais ou menos polémico com Pepe a falhar o remate e Polga a fazer uma entrada arriscada e a tocar na bola e no central Portista.
Vitória justa do Sporting que soube interpretar melhor tacticamente o jogo, e que soube lidar muito bem com a pressão de ter que ganhar, jogando muito desinibidos e personalizados, excepção feita aos últimos 5 minutos, que lhes podiam ter custado a vitoria, mas ai penso que já quase ninguém ouvia Paulo Bento.
Leão amarrou Dragão e volta a sonhar ser campeão.