“Quando estava no Nápoles, Maradona já era o treinador dentro do campo” – Corrado Ferlaino (antigo presidente do Nápoles).
Era (pelo menos para mim) incontornável, tinha que me prenunciar sobre a recente nomeação de Diego Armando Maradona, como novo seleccionador Argentino de futebol, acompanhado por Carlos Bilardo, seleccionador aquando da vitória da Argentina no mundial do México 86.
Sou confesso admirador da Argentina, desde esse Mundial, digo mesmo que é a minha 2ª selecção (quando não é a 1ª), Idolatrei Maradona “o jogador” e sofri, com a sua luta contra as droga, festejei a recuperação do homem.
Por tudo isto, encaro com receio e desconfiança esta nomeação! Temo que Maradona, ainda não tenha ultrapassado, 10 anos depois, a fase do jogador, do ter de deixar de fazer aquilo que melhor sabe e gosta, de não ter a atenção totalmente centrada em si, quanto a mim, um dos vários motivos que o conduziram aos caminhos que precorreu!
Encaro com receio esta nomeação também pelas palavras de Corrado Felaino, com que abro este post, Maradona só poderia ser treinador de uma equipa onde jogasse o próprio Maradona. E muitas vezes é mais fácil dirigir estando dentro das quatro linhas, as mensagens chegam muito mais depressa, do que quando vindas do banco. Messi e Riquelme são grandíssimos jogadores, predestinados, mas Maradona nunca lhe poderá pedir que sejam Diego dentro do campo, podem se aproximar, mas nunca o serão Diego. Sentirá-se frustrado quando pedir aos jogadores para fazerem isto ou aquilo, jogarem desta ou daquela forma, e perceber que eles não o conseguem fazer. Explodirá, dirá o que deve e o que não deve, entrará em conflito com esta ou aquele jogador, e virá Bilardo acalmar as coisas!
Este quadro negro que estou a pintar, pode até nunca acontecer, e Diego com a ajuda de Bilardo, poderão por a equipa das “Pampas” a jogar aquele futebol que vi no EUA em 1994, ou mesmo na fase de qualificação para o ultimo mundial na Alemanha.
Aguardo com ansiedade a 1º convocatória e com mais ainda os 1ºs jogos, se Maradona conseguir transmitir o que era como jogador (ou apenas parte do que era), aos seus “meninos”, teremos tango, mas não daquele “do pensamento triste que se pode dançar”, mas sim do belo, sorridente e verdadeiramente Argentino.
Era (pelo menos para mim) incontornável, tinha que me prenunciar sobre a recente nomeação de Diego Armando Maradona, como novo seleccionador Argentino de futebol, acompanhado por Carlos Bilardo, seleccionador aquando da vitória da Argentina no mundial do México 86.
Sou confesso admirador da Argentina, desde esse Mundial, digo mesmo que é a minha 2ª selecção (quando não é a 1ª), Idolatrei Maradona “o jogador” e sofri, com a sua luta contra as droga, festejei a recuperação do homem.
Por tudo isto, encaro com receio e desconfiança esta nomeação! Temo que Maradona, ainda não tenha ultrapassado, 10 anos depois, a fase do jogador, do ter de deixar de fazer aquilo que melhor sabe e gosta, de não ter a atenção totalmente centrada em si, quanto a mim, um dos vários motivos que o conduziram aos caminhos que precorreu!
Encaro com receio esta nomeação também pelas palavras de Corrado Felaino, com que abro este post, Maradona só poderia ser treinador de uma equipa onde jogasse o próprio Maradona. E muitas vezes é mais fácil dirigir estando dentro das quatro linhas, as mensagens chegam muito mais depressa, do que quando vindas do banco. Messi e Riquelme são grandíssimos jogadores, predestinados, mas Maradona nunca lhe poderá pedir que sejam Diego dentro do campo, podem se aproximar, mas nunca o serão Diego. Sentirá-se frustrado quando pedir aos jogadores para fazerem isto ou aquilo, jogarem desta ou daquela forma, e perceber que eles não o conseguem fazer. Explodirá, dirá o que deve e o que não deve, entrará em conflito com esta ou aquele jogador, e virá Bilardo acalmar as coisas!
Este quadro negro que estou a pintar, pode até nunca acontecer, e Diego com a ajuda de Bilardo, poderão por a equipa das “Pampas” a jogar aquele futebol que vi no EUA em 1994, ou mesmo na fase de qualificação para o ultimo mundial na Alemanha.
Aguardo com ansiedade a 1º convocatória e com mais ainda os 1ºs jogos, se Maradona conseguir transmitir o que era como jogador (ou apenas parte do que era), aos seus “meninos”, teremos tango, mas não daquele “do pensamento triste que se pode dançar”, mas sim do belo, sorridente e verdadeiramente Argentino.
Ps: Ontem "Deus" fez 48 anos.....parabéns
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