Porto vs Marselha
Porto e Marselha mais uma vez jogam relativamente tranquilos este seu desafio, e se o empate de á 15 dias serviu na perfeição os interesses das duas formações, certamente os dois treinadores aceitariam á priori o mesmo resultado no jogo desta terça feira.
Incaracterístico o momento dos Marselheses, lutam para sair do fundo da tabela no seu campeonato interno, e lideram o seu grupo na liga dos campeões, não se podendo dizer que este grupo seja um grupo acessível.
Mais importante que Marselha ire-mos ter, é a questão como o Porto se irá apresentar, principalmente se o seu farol colectivo e capitão Lucho não recuperar da lesão sofrida no último jogo de campeonato. Jesulaldo certamente ainda não deposita total confiança em Leandro Lima para substituir o Argentino, e numa competição onde os equilíbrios das equipas são fundamentais, o não poder contar com Lucho Gonzalez é com toda a certeza uma preocupação do técnico Portista.
Com ou sem o capitão não acredito que o Porto não se apresente no seu habitual 4*3*3.
Quem viu o Liverpool Marselha, sabe como os Marselheses se irão apresentar, bastante recolhidos, bastante aglomerados na zona da bola, tentando cortar o mais possível as linhas de passe, tentando depois aproveitar em rápidos contar ataques a velocidade de Cissé. Porém todo o jogo do Marselha passa e passará principalmente pela ala esquerda, de onde parte o experiente Zenden para participar no transição de jogo Marselhês, alimentando o criativo Nasri que no Velodrome não pode alinhar por lesão.
O Marselha sabe que este jogo para eles não é de vida ou de morte, tal como também não o é para o Porto, por isso penso que será um jogo muito similar ao de á quinze dias.
Por quanto comprariam um empate?
Benfica vs Celtic
Como pode o ambiente mudar a postura de uma equipa?
Acho que é uma concordância geral (pelo menos assim me parece), que o Celtic de Glasgow é a equipa mais fraca e com menos recursos técnicos deste grupo D da liga dos campeões. Porém aquela equipa que quase só se limita a defender, e a tentar o futebol directo para os seus avançados nos jogos fora de sua casa, no Celtic Park, seu estádio, passa a conseguir correr mais, a pôr mais alma no jogo, chegando até a parecer uma equipa completamente diferente. Todos nós amantes deste desporto e de outros, sabemos da envolvencia dada pelos Britânicos nos recintos desportivos. È essa atmosfera frenética que transforma a equipa do Celtic de uma equipa banal, numa equipa temível dentro de sua casa, essa será a primeira barreira que o Benfica terá que ultrapassar, se quiser vencer (porque pontuar não chega) no Celtic Park, baixar os níveis de decibéis vindos das bancadas será determinante, e isso só será conseguido caso o Benfica consiga tirar a bola dos pés do adversário o mais tempo possível, partindo desde ai, para a busca do golo ou dos golos que lhe permitam vencer. Ao longo deste 3 / 4 anos várias foram as vezes que o Benfica jogou em ambientes de estádio britânicos e até com adversários mais poderosos, tendo inclusive vencido, portanto não me parece que seja um bicho-de-sete-cabeças. Ou não seria, caso o Benfica já tivesse consolidado o seu futebol colectivo, assim se olharmos para a equipa do Benfica, apenas alguns, poucos, são aqueles que têm mantido um rendimento regular que lhes permita ser titulares, de modo a não levar o treinador a constantes mudanças, serão esses nomes Quim, Luisão, Leo, Katsouranis (central ou a trinco) Binya (grande surpresa) Rui Costa e Cristian Rodriguez (pelos dias de hoje, o mais desequilibrador do meio campo ataque encarnado), o que deixa mais 5 nomes para formar um 11, muitas dúvidas portanto, para uma altura tão avançada da época.
O Celtic jogará muito provavelmente sem o seu único cérebro Nakamura, o único jogador capaz de pôr ordem em toda aquele correia que é a equipa verde e branca, e que normalmente marca com veneno todas as bolas paradas, mas contém com muita pressão a meio campo e uma tentativa de ganhar em zona subida todas as segundas bolas do jogo. A isso Camacho deverá responder com o habitual 4*2*3*1, desta vez com Katsouranis a meio campo ao lado de Binya,e Nuno Gomes na frente do ataque com o apoio de Rui Costa, deixando Cardozo no banco.
O Celtic de amanhã, não será certamente o Celtic de á duas semanas, simplesmente porque o publico não deixa.
Sporting vs Roma
O gosto de jogar fora de casa.
Há equipas assim, que preferem por diversos factores jogar fora do seu estádio, que preferem controlar o jogo não tendo bola, o que por norma, quando se joga em casa os adeptos, sempre havidos de golos não o permitem.
Estava muito curioso por ver o jogo do Olímpico de Roma, de como Paulo Bento colocaria a sua equipa a defender contra a Roma no Olímpico, se tentaria manter a defesa subida muito próxima do Pivot defensivo ou se a baixaria um pouco, para mais próximo da área para não dar espaço nas costas da sua defesa aos rápidos atacantes Romanos. Paulo Bento e bem (apesar da derrota) na minha óptica, talvez também por não poder contar com Polga, optou pela segunda opção, e dificultou a vida á Roma.
Agora em Alvalade outro dilema se coloca a Bento, pela obrigatoriedade da vitória, como conseguir pressionando a Roma junto da sua área, voltar a não conceder espaços nas costas dos seus defensores, principalmente dos seus laterais?
A solução desta vez passará por uma dinâmica mista, não libertar tanto Miguel Veloso quando a equipa tiver bola permitindo um adiantar dos laterais ou quando Veloso subir um pouco mais, ficarem os dois laterais. O Sporting principalmente na primeira parte terá que ter uma muito boa circulação de bola, fluida e rápida, de modo a servir no momento certo Liedson, aproveitando assim o sector mais débil dos romanos, a zona central da sua defesa. Para isso também será importante os movimentos ilusórios quer do homem que jogar ao lado de Liedson quer de Romagnoli na posição de vértice adiantado do losango.
A Roma mesmo sem Totti, é uma equipa rápida na frente e que finaliza muito bem, tendo um meio campo que sabe gerir os momentos do jogo colocará dificuldades ao meio campo e defesa Sportinguista. Um jogo onde o Sporting tem de ganhar, mas onde terá que equilibrar razão com coração, ambição com lucidez, para contráriar o gosto sádico dos Romanos em alinhar fora do Olímpico.
Porto e Marselha mais uma vez jogam relativamente tranquilos este seu desafio, e se o empate de á 15 dias serviu na perfeição os interesses das duas formações, certamente os dois treinadores aceitariam á priori o mesmo resultado no jogo desta terça feira.
Incaracterístico o momento dos Marselheses, lutam para sair do fundo da tabela no seu campeonato interno, e lideram o seu grupo na liga dos campeões, não se podendo dizer que este grupo seja um grupo acessível.
Mais importante que Marselha ire-mos ter, é a questão como o Porto se irá apresentar, principalmente se o seu farol colectivo e capitão Lucho não recuperar da lesão sofrida no último jogo de campeonato. Jesulaldo certamente ainda não deposita total confiança em Leandro Lima para substituir o Argentino, e numa competição onde os equilíbrios das equipas são fundamentais, o não poder contar com Lucho Gonzalez é com toda a certeza uma preocupação do técnico Portista.
Com ou sem o capitão não acredito que o Porto não se apresente no seu habitual 4*3*3.
Quem viu o Liverpool Marselha, sabe como os Marselheses se irão apresentar, bastante recolhidos, bastante aglomerados na zona da bola, tentando cortar o mais possível as linhas de passe, tentando depois aproveitar em rápidos contar ataques a velocidade de Cissé. Porém todo o jogo do Marselha passa e passará principalmente pela ala esquerda, de onde parte o experiente Zenden para participar no transição de jogo Marselhês, alimentando o criativo Nasri que no Velodrome não pode alinhar por lesão.
O Marselha sabe que este jogo para eles não é de vida ou de morte, tal como também não o é para o Porto, por isso penso que será um jogo muito similar ao de á quinze dias.
Por quanto comprariam um empate?
Benfica vs Celtic
Como pode o ambiente mudar a postura de uma equipa?
Acho que é uma concordância geral (pelo menos assim me parece), que o Celtic de Glasgow é a equipa mais fraca e com menos recursos técnicos deste grupo D da liga dos campeões. Porém aquela equipa que quase só se limita a defender, e a tentar o futebol directo para os seus avançados nos jogos fora de sua casa, no Celtic Park, seu estádio, passa a conseguir correr mais, a pôr mais alma no jogo, chegando até a parecer uma equipa completamente diferente. Todos nós amantes deste desporto e de outros, sabemos da envolvencia dada pelos Britânicos nos recintos desportivos. È essa atmosfera frenética que transforma a equipa do Celtic de uma equipa banal, numa equipa temível dentro de sua casa, essa será a primeira barreira que o Benfica terá que ultrapassar, se quiser vencer (porque pontuar não chega) no Celtic Park, baixar os níveis de decibéis vindos das bancadas será determinante, e isso só será conseguido caso o Benfica consiga tirar a bola dos pés do adversário o mais tempo possível, partindo desde ai, para a busca do golo ou dos golos que lhe permitam vencer. Ao longo deste 3 / 4 anos várias foram as vezes que o Benfica jogou em ambientes de estádio britânicos e até com adversários mais poderosos, tendo inclusive vencido, portanto não me parece que seja um bicho-de-sete-cabeças. Ou não seria, caso o Benfica já tivesse consolidado o seu futebol colectivo, assim se olharmos para a equipa do Benfica, apenas alguns, poucos, são aqueles que têm mantido um rendimento regular que lhes permita ser titulares, de modo a não levar o treinador a constantes mudanças, serão esses nomes Quim, Luisão, Leo, Katsouranis (central ou a trinco) Binya (grande surpresa) Rui Costa e Cristian Rodriguez (pelos dias de hoje, o mais desequilibrador do meio campo ataque encarnado), o que deixa mais 5 nomes para formar um 11, muitas dúvidas portanto, para uma altura tão avançada da época.
O Celtic jogará muito provavelmente sem o seu único cérebro Nakamura, o único jogador capaz de pôr ordem em toda aquele correia que é a equipa verde e branca, e que normalmente marca com veneno todas as bolas paradas, mas contém com muita pressão a meio campo e uma tentativa de ganhar em zona subida todas as segundas bolas do jogo. A isso Camacho deverá responder com o habitual 4*2*3*1, desta vez com Katsouranis a meio campo ao lado de Binya,e Nuno Gomes na frente do ataque com o apoio de Rui Costa, deixando Cardozo no banco.
O Celtic de amanhã, não será certamente o Celtic de á duas semanas, simplesmente porque o publico não deixa.
Sporting vs Roma
O gosto de jogar fora de casa.
Há equipas assim, que preferem por diversos factores jogar fora do seu estádio, que preferem controlar o jogo não tendo bola, o que por norma, quando se joga em casa os adeptos, sempre havidos de golos não o permitem.
Estava muito curioso por ver o jogo do Olímpico de Roma, de como Paulo Bento colocaria a sua equipa a defender contra a Roma no Olímpico, se tentaria manter a defesa subida muito próxima do Pivot defensivo ou se a baixaria um pouco, para mais próximo da área para não dar espaço nas costas da sua defesa aos rápidos atacantes Romanos. Paulo Bento e bem (apesar da derrota) na minha óptica, talvez também por não poder contar com Polga, optou pela segunda opção, e dificultou a vida á Roma.
Agora em Alvalade outro dilema se coloca a Bento, pela obrigatoriedade da vitória, como conseguir pressionando a Roma junto da sua área, voltar a não conceder espaços nas costas dos seus defensores, principalmente dos seus laterais?
A solução desta vez passará por uma dinâmica mista, não libertar tanto Miguel Veloso quando a equipa tiver bola permitindo um adiantar dos laterais ou quando Veloso subir um pouco mais, ficarem os dois laterais. O Sporting principalmente na primeira parte terá que ter uma muito boa circulação de bola, fluida e rápida, de modo a servir no momento certo Liedson, aproveitando assim o sector mais débil dos romanos, a zona central da sua defesa. Para isso também será importante os movimentos ilusórios quer do homem que jogar ao lado de Liedson quer de Romagnoli na posição de vértice adiantado do losango.
A Roma mesmo sem Totti, é uma equipa rápida na frente e que finaliza muito bem, tendo um meio campo que sabe gerir os momentos do jogo colocará dificuldades ao meio campo e defesa Sportinguista. Um jogo onde o Sporting tem de ganhar, mas onde terá que equilibrar razão com coração, ambição com lucidez, para contráriar o gosto sádico dos Romanos em alinhar fora do Olímpico.