sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Benfica vs Porto


Se á 1 mês atrás, dissessem que este jogo pode deixar 1º e 2º da liga Portuguesa com 1 ponto de diferença, poucos seriam os que acreditariam, também é certo que os pode deixar a 7 novamente.

Benfica e Camacho
Benfica vem de 1 empate na champions, que lhes deu uma vitória moral, pela boa exibição, a equipa vem numa dinâmica de vitórias, apesar delas teram sido na base do querer da luta e do acreditar, ou seja, obtidas com os argumentos por agora existentes. A equipa estabilizou, e ganhou equilíbrios com a consolidação, da titularidade de certos jogadores (Cristian Rodruguez, Maxi Pereira e Binya), e com o regresso de outros (David Luiz e Petit), apenas havendo incertezas e menos soluções fiáveis para a frente do ataque, Nuno Gomes é irregular em termos de Finalização e Cardozo demora a mostrar mais credenciais e parece desenquadrado com aquilo que Camacho supostamente lhe pede, mobilidade no ataque.

Porto e Jesualdo
O Porto feriu-se na deslocação a Anfield Road, uma derrota por 4-1 é sempre uma derrota por 4-1. Se juntarmos a isso o facto que na liga nos últimos 3 jogos perderam 4 pontos. Talvez seja altura de Jesualdo dar um forte alerta ás suas tropas e certamente não apostará nos 3 coelhos que sacou da cartola na cidade dos Beatles (Kaz, Mariano e Stepanov) e voltará a estrutura base, com Assunção, Meireles e Lucho

Camacho vive um dilema, nas vésperas do jogo! O que fazer caso, o jogo entre nos últimos 15/20 minutos empatado? Arriscar e tentar a vitória ou não arriscar e tentar pelo menos manter a distância pontual? Claro que só as circunstâncias do jogo lhe responderão a essa pergunta, mas em minha opinião, e porque, em caso de empate nada fica decidido, Camacho não arriscará mais do que o necessário.

Jesualdo sabe que o empate lhe é favorável, portanto, irá tentar manter o Benfica longe da sua baliza, dando ordens para maniatar os dois homens mais importantes do futebol ofensivo encarnado, Rui Costa e Cristian Rodriguez.
De resto será a força do colectivo comandado por Lucho, o virtuosismo de Quaresma e claro a veia goleadora de Lizandro.

Sinceramente não espero um grande jogo, sábado na Luz! Espero um jogo onde se vai disputar cada palmo de terreno. Para isso não acontecer só um golo cedo, para as equipas esquecerem as tácticas.
Espero que me engane, ou melhor espero que para bem do jogo haja um golo cedo.

Ps: Sportinguistas torcem certamente pela vitória do rival encarnada.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Manchester vs Sporting minuto 90


Vi atentamente a primeira parte do Manchester United - Sporting.
Pouco ou nada me surpreenderam as equipas iniciais, quer de uns quer de outros. Sporting com a equipa normal, apenas com a troca de Ronny por Marian Had, e o Manchester, já apurado, a dar oportunidade a alguns jogadores, de jogarem de inicio, casos de Kuszczak, Saha, Fletcher, O`shea!
Perante este quadro, e com uma equipa mais rotinada, não me surpreendeu que o Sporting entra-se a controlar o jogo, e a conseguir jogar em todo o campo, fazendo me lembrar o jogo da ultima deslocação do Benfica aquele estádio, em que o Benfica também controlou, também marcou, e pode ampliar. Ao contrário do Benfica o Sporting foi para o intervalo a ganhar, e muito merecidamente.
Ferguson não deve ter gostado da atitude da equipa na primeira parte, deve tê-lo demonstrado, e afirmado com as substituições que operou, que a brincadeira tinha terminado. Pôs uma equipa mais próxima da sua base, e foi para cima do Sporting.
Deixei de ver o jogo aos 10 minutos da segunda parte, afirmando para a pessoa que estava a ver o jogo comigo “já vi tudo, acaba com a vitória do Manchester a acabar”

Dirão que não foi merecida, que um golo anulado ao Sporting que os deixaria a ganhar por 0-2, seria diferente, que foi no ultimo minuto, e em tudo isso podem ter razão, mas as grandes equipas também vêm nestes detalhes, dar 45 minutos avanço e depois ir buscar o resultado, e alguém tem duvidas que o United é um grande equipa? E no último minuto não vale como golo?
Fica a Boa exibição do Sporting, mas este Sporting em 10 jogos com o United, empata 1. É a realidade nua e crua

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

de Champions 5ª jornada

Manchester United vs Sporting
A visita do Sporting a Old Trafford reveste-se de algumas muitas curiosidades, mas é em primeiro lugar o jogo onde o Sporting jogará o seu futuro nas competições uefeiras, Champions ou UEFA.
Sejamos racionais, este jogo não surge na melhor altura para os Leões, a perda de sucessivos pontos na liga nacional, a dificuldade de afinar o losango, que não funciona com a dinâmica do ano transacto, porque quer a dinâmica ofensiva e principalmente a defensiva não estão a sair como o pretendido. Tenho um amigo que sistematicamente diz que a primeira preocupação do Sporting era e é não deixar jogar, ora isso esta época não esta a acontecer, o Sporting têm deixado jogar e expõe-se mais.
Voltando ao jogo de 3f, o Sporting sabe que terá que anular as peças chaves do United do meio campo para a frente, o “jovem” Giggs, Rooney, Ronaldo e Tevez, para além disso os homens de Fergunson jogam com a tranquilidade de um apuramento já obtido, podendo assim jogar de uma forma que até não lhes desagrada, dando a iniciativa de jogo ao Sporting e esperando pelos fulminantes contra ataques, desferidos pelos homens da frente.

Bento sabe que é um jogo que mexerá com as emoções de uma ou duas peças fundamentais da sua equipa, Miguel Veloso e Moutinho, Queiroz com a sua experiência lançou mais um pauzito para a fogueira afirmando que os Ingleses andam a seguir Veloso.
Não será tarefa fácil jogar em todo o campo em Old Trafford, para mais quando esta equipa vem de uma derrota para o campeonato Inglês, e perder duas vezes seguidas não existe como possibilidade para os adeptos e jogadores do Manchester.
Porém o Sporting sabe que tem todas as possibilidades de ter vida “ uefeira”, caso o jogo não traga um resultado positivo, existe ainda um 3º lugar para disputar.
Definitivamente não acredito na vitória do Sporting em solo britânico, mas enquanto há vida há esperança, e para os Leões não custa acreditar.

Liverpool vs Porto
Segundo jogo de tudo ou nada para o Liverpool! Caso isso aconteça e o Marselha consiga ultrapassar o inferno Turco, este grupo entrará na última jornada com 3 equipas a disputarem 2 lugares.
O Porto mais uma vez joga tranquilo, pela regularidade que tem mantido na competição, e sabe que pontuar em Anfield e quase como carimbar o seu passaporte para a próxima fase.
Jesualdo não deverá mexer muito no que tem apresentado, e o primeiro objectivo será suster o ímpeto do “Reds”, depois soltar o futebol colectivo da equipa e o individualismo de Quaresma pelo terreno.

O Liverpool sabe que tem que ganhar, mas também respeita o Porto, e isso poderá condicionar as opções de Rafael Benitez para o jogo. Mas certamente dois avançados estarão na frente de ataque, e seja de inicio ou na segunda parte Peter Crouch dificultará pelas suas características a missão dos centrais azuis e brancos.

Benfica vs Milan
Os jogadores e equipa técnica do Benfica afirmam que enquanto há vida há esperança, e que enquanto for matematicamente possível, vão lutar pelo apuramento para a segunda fase.
O Milan não precisa de mais apresentações, é o Milan, é o actual campeão, e talvez uma das equipas mais referenciadas neste blog.
Vem sem Ambrosini e Insaghi, mas nomes para os substituir não faltam, aliás para o lugar do avançado, aparece apenas e só Ronaldo, que mesmo não sendo o jogador que já foi, é sempre temível dentro da grande área.
Camacho estará pelos dias de hoje mais tranquilo quanto aos jogadores á sua disposição, apesar de ter perdido Binya, vê regressar Petit, sempre importante pela liderança em campo e David Luiz, apenas e só o mais completo central nos dias de hoje no plantel encarnada.
De resto a eterna questão de um ou dois avançados e por qual optar no caso de jogar apenas com um.
O Empate chegará aos Italianos, mas não serve aos Portugueses. Conseguirá o Benfica marcar outra vez nos últimos minutos? Não seria nada mau.

23/24/25 de Novembro

Mais uma vitória á Camacho
Vou cair no repetição, mas volto a dizer o que já disse em dois ou três “post”, aqui escritos á cerca do Benfica de José António Camacho, não esperem sempre bom futebol, aliás, não esperem mesmo bom futebol, esperem sempre sim, é uma equipa que corre, luta e acredita sempre que é possível ganhar, esperem sempre ou quase sempre uma equipa que correrá tanto ou mais que o adversário. Esperem sempre uma equipa difícil de bater. Está será sempre a base de Camacho, já o era assim como jogador, depois caso seja possível virá a tentativa de um jogo mais bonito e mais elaborado.
Mas Camacho é realista, e sabe que não tem jogadores para um futebol bonito e elaborado, então põe logo essa hipótese de parte, e manda arregaçar as mangas e trabalhar, correr, lutar e sofrer.
Cinco vitórias consecutivas na super liga, quase sempre por 2-1, quase sempre de reviravoltas no marcador, quase sempre nos últimos minutos. O certo é que estão mais próximo do líder, e para a semana recebem-no no seu terreno. Antecipando um pouco esse jogo, sobre o qual mais tarde darei a minha opinião do que penso irá acontecer, não acredito que Camacho arrisque deliberadamente nesse jogo, não podendo encurtar, manter também será bom, depois com o andar do jogo, se verá, mas de inicio, não acredito que o espanhol arrisque.
Em Coimbra mais uma vitória de e á Camacho.
Ps: começa a ser impressionante as estatísticas de Fredy Adu, normalmente um remate um golo, eficácia é com ele.

Não há que esconder, não há como esconder!
Não há que esconder, não há como esconder, a crise mora em Alvalade! E Paulo Bento tenta ir fazendo omeleta sem ovos. Sinal visível disso mesmo é que, Abel, lateral direito da equipa, é dos poucos jogadores que consegue criar desequilíbrios nas faixas laterais da equipa, sendo provavelmente o jogador com mais assistências para golo de todo o plantel. Se no ano passado essa estatística era repartida por Tello e Nani, esta meia época Abel, tem sido dos poucos que consegue servir os Avançados leoninos com bolas de golo. O ponto ganho no estádio do Mar, muito se deve a mais um cruzamento açucarado de lateral direito.
Se o Sporting for ao mercado em Janeiro, o que é uma incógnita, certamente Bento pretenderá alguém que consiga dar mais profundidade no futebol Sportinguista pelas faixas laterais, alguém com as características de Cristian Rodriguez, assentaria como uma luva no losango de Bento.
Outro pormenor está na sucessão de Ricardo na baliza, Bento já utilizou os 3 Guarda redes do plantel, aguardo com expectativa, quem será o titular no jogo da Champions League, apenas e só, no teatro dos sonhos (Old Trafford)

De volta á normalidade
Do jogo do Porto vs Setúbal, só tenho um comentário a fazer e dirigido aos mais novos que lêm estas linhas, vejam de novo o segundo golo do Porto, apontado por Quaresma, e reparem bem no exemplo de como não se deve defender. Todos em Portugal sabem da capacidade de remate de Quaresma, para mais á entrada da área. Quaresma faz um movimento inverso á baliza, e o defensor do Vitória fica estático a olhar para ele, não incortando o espaço, entre ele e o adversário, deixando Quaresma visar a baliza. O Setúbal estava a arriscar á procura do empate, e aquele momento, aquela desconcentração individual, acabou com o jogo. Sem deslumbrar vitória justa dos azuis e brancos.


Por lá...
Itália
Roma, Panucci lateral goleador. Adora marcar golos no minuto 90, este fim de semana voltou a faze-lo
Inter, Milan e Juventus ganharam, fim de semana anormal no Cálcio.

Inglaterra
Manchester, pouparam jogadores e perderam, a concorrência não perdou
Chelsea, Liverpool e os “babys” do Arsenal não facilitam, a questão actual é, quêm para os “Gunners”.

Espanha
Barcelona em casa não perde, o pior é fora de casa
Real empatou, a irregularidade mantêm, mas estão na luta
Sevilha e Valência voltam a cair

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Depois de Pato a Foca

O futebol brasileiro prima por alguns nomes ou alcunhas engraçadas, e á bem pouco tempo importou para Milão Alexandre “Pato”, jovem que alinhava no Internacional de Porto Alegre, e que em Agosto deste ano foi contratado pelos “Rossoneri”.
Pato partiu mas este Brasileirão está a revelar outro bicho, leia-se jogador, Kerlon Sousa Moura, ou se preferirem Kerlon “Foquinha”, jogador do Cruzeiro de Belo Horizonte, de 19 anos, 1m67cm, 66kg de peso, e que dizem os Brasileiros, será a próxima exportação para a Europa.
O miúdo é extremo, rápido de finta façil, e aparece a finalizar muitas vezes, para além de marcar muito bem livres.
Se não percebem o porque da alcunha de “Foquinha” vejam o vídeo. Rapidamente entenderão.






PS: Este drible tem levantado polémica no Brasil, futebol arte ou futebol gozação (humilhação)? Vejam e tirem as vossas opiniões…….

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

“Rossonero” para “Azzurro”.


Carlo Ancelotti e Roberto Donadoni partilharam durante anos o balneário sagrado de San Siro como colegas de equipa, hoje um é treinador do Milan outro seleccionador Italiano, o que um trabalha diariamente no clube, outro tenta passar na sua selecção. Mas neste jogo houve diferenças, e muitas, apenas e só por causa de três nomes.

Ver a selecção italiana jogar nos dias de hoje, é quase como ver desenhado, o esquema táctico que Ancelotti mais utiliza nos “Rossoneros”, o 4*2*3*1, se na defesa não há grande importância em relação aos nomes que actuam, é a partir do meio campo que se começam a notar as maiores semelhanças, que em contra-senso fazem também sobre sair as diferenças.
Se existem 3 nomes comuns a estas equipas, Pirlo e Ambrosini no duplo pivot defensivo, e Gatuso que no Milan joga mais na descaído para a direita, nessa linha de 3 homens mais adiantados ao duplo pivot defensivo, e na selecção jogou numa posição mais central, é precisamente nos restantes dois nomes que compõe os meios campos que residem as diferenças.
No Milan jogam dois nomes incontornáveis do futebol mundial, o Brasileiro Kaká, pelos dias de hoje o melhor e mais completo jogador da actualidade e Seedorf, experiente médio Holandês, vencedor por natureza, e que junta e equilibra a técnica do brasileiro, com a generosidade de Gatuso. È portanto um meio campo muito equilibrado quer em termos técnicos quer em termos físicos.
Donadoni, não podendo contar com Totti contra a selecção Escocesa, preparou a sua equipa para a guerra, e entregou esse lugar a Gatuso, mesmo sabendo que Gatuso nunca mas nunca poderia ser um Totti, e aparecer em frequente apoio a um avançado, de seu nome Lucatoni, lançando nas alas dois maratonistas habituados a fazer os corredores Di Natale pela esquerda e Camoranesi pela direita. Não tendo os tecnicistas que compõe o meio campo do Milan, apostou na capacidade de trabalho destes dois alas para apoio ao seu avançado, servido sempre ou quase sempre em lançamentos em profundidade para os espaços vazios, onde Lucatoni podia fazer uso da sua força e velocidade, ora segurando a bola e esperando o apoio de Di Natale e Camoranesi, ora em cavalgadas solitárias para a baliza Escocesa. Na primeira parte resultou na perfeição, e a Itália poderia ter resolvido o jogo nesse período, pecando o 0-1 por escasso. Ironia do destino, acabou por vencer no último minuto por 1-2, num lance de bola parada. O outro nome que torna diferente estas duas equipas, é como já devem ter percebido é Lucatoni, poderoso avançado do Bayer de Munique, se habitualmente o Milan joga com Gilardino ou Inzaghi na frente, dois avançados habituados a jogar com frequente apoio do médios, para poderem tabelar e jogando no limite do fora de jogo para aparecerem de frente para a baliza, “Toni” sente-se como peixe na água a jogar sozinho na frente quase sem apoio, pela sua presença física 1,94 e 89kg de peso, quer para velocidade e facilidade de drible. Trabalha como um médio para ganhar a bola, finaliza como os melhores pontas de lança, não precisa de muitas oportunidades para vacinar os adversários, que o diga a Escócia que aos 30 segundos já via "Toni" festejar o seu golo da ordem.

Camoranesi, Di Natale e Lucatoni, 3 nomes que fazem alterar um esquema táctico, tornando a sua dinâmica tão diferente como o “Rossonero” e o “Azzurro”.

Ps: vejam a facilidade com que Riquelme transforma os livres directos em penaltys. Para quem não joga regularmente, não é bom, é excelente.

Portugal, mau demais para ser verdade. As ausências não justificam tudo. Para vencer a Finlândia é preciso mais, muito mais. Atenção á navegação, que o mar está bravo.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O Homem das múltiplas posições


Lizandro Lopes
Há jogadores que quando o treinador lhes diz, “vais jogar aqui, e pretendo que faças isto e aquilo e mais isto”, simplesmente olham para eles, sorriem e dizem, “só isso”? No final de 90minutos fazem mais do que o próprio treinador lhes pediu.

Ver Lizandro Lopes jogar faz-me lembrar isso, dá a sensação que se Jesualdo lhe pedisse para fazer duas ou mais posições no campo ao mesmo tempo, ele ainda consegui fazer melhor ou mais que lhe seria pedido.
Lizandro neste momento é ala, é ponta de lança, joga nas costas de outro ponta de lança, e é o primeiro dos homens da frente a defender, como um médio defende, mordendo os calcanhares dos defesas adversários, sem se desgastar, para ter discernimento, para em frente da baliza aproveitar as oportunidades que lhe surgem, criadas pelos colegas ou por ele próprio.
Não é um super jogador, mas tem de tudo um pouco, força, velocidade, visão de jogo, jogo aéreo, técnica e muita vontade de vencer seja qual for o nome do adversário. Lizandro o homem das múltiplas posições.

Leão de caçador a caça


Da derrota do Sporting em Braga, a maior ilação que Paulo Bento terá retirado, é de que para abandonar o seu assumido losango a meio campo, e jogar apenas com três de defesas, lhe faltam homens de linha, de ala para isso.
Não vou estar a comparar novamente o plantel dos Leões da época transacta com o deste época, no entanto acho importante reflectir sobra a falta de homens capazes de dar profundidade as alas leoninas, quando é necessário um plano B para chegar ao golo como aconteceu em Braga.
Quando no Losango habitual, as deambulações de Romagnoli pelas alas, as subidas do lateral Abel e a mobilidade do dupla Liedson - Djaló, disfarçam esse a incapacidade dos médios interiores ( João Moutinho Izmailov ou vukcevic) de ganharem a linha de fundo para assim servirem os avançados.

No passado Domingo Paulo Bento, a perder ao intervalo, quis aplicar o seu plano B, e passou a jogar apenas com 3 defesas.
Porém, qualquer sistema que envolva 3 defensores, seja ele o 3*5*2 ou 3*4*3 o exige dois factores importantes, alas capazes de fazer todo o corredor quer ofensivamente quer defensivamente, e uma cobertura e disciplina táctica do trinco.
No Sporting olhando para o seu plantel o único que reúne as características para fazer todo um corredor ofensivo / defensivo será Abel, e Miguel Veloso não consegui apagar os fogos que se acendiam principalmente no lado esquerdo da defensiva onde não estava Ronny.
Ou seja na teoria e pelas características dos seus jogadores, Bento não tem jogadores para o plano B, faltam-lhe alas com as características de Nani ou Tello.

Paulo Bento sabe que não pode esperar muito em termos financeiros da Sad, e por isso tentou pescar sem cana, mas o Braga não é uma equipa de fraca qualidade, e para além de não se deixar apanhar, ainda tornou o leão alvo de caça.

Semana de 9/10/11/12 de Novembro

Por cá...

Porto. Dois empates seguidos, e um ligeiro estalar de verniz, entre Jesualdo e jogadores.
Mas o Professor ainda tem a faca e o queijo na mão.

Benfica. Ganhar ajuda e quando quem vai a frente cai, o alento aumenta. Em Coimbra não poderão facilitar, até porque em seguida recebem a equipa que tem a candeia na mão.

Sporting. Cansaço físico e mental, erro táctico. 8 pontos da liderança

Vitórias (Setúbal e Guimarães) Se me dissessem no inicio do campeonato, que á 10ª jornada estariam em 3º e 4º, diria a esse pessoa que estava louco. Agora sou eu que ando louco com o futebol que ambos jogam, Habemus Futebol!

Boavista. Onde vais parar?

Leiria. Reflexos de projectos europeus, para dar resultado em pouco tempo, que após obtidos afundam os clubes.

Por lá...
Inglaterra:
Não parece que a luta este ano, não apenas entre Manchester e Arsenal

Espanha:
Estranho ver o Barcelona a perder e ver sair por substituição Ronaldinho e Messi
Muito Sofre o Real Madrid, mas vai ganhando

Itália:
Fundo negro…

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Aguero, o novo Romário...


A sua chegada a Madrid foi discreta, vinha para rivalizar na posição com um monstro sagrado do Atlético, Fernando Torres, primeira figura dos “Colchoneros “ e seu capitão de equipa.
No Independiente de Avellaneda, tinha-se tornado no mais jovem jogador a jogar na primeira divisão Argentina com 15 anos apenas, mas a sua fisionomia não se tinha alterado muito desde ai, baixo, com um centro de gravidade muito reduzido, mas muito rápido a executar e a finalizar principalmente de pé direito, e até e surpreendentemente de cabeça, o que não é normal num avançado de 1,72m.
Se chegou para rivalizar com F. Torres, rapidamente Javier Aguirre, profundo conhecedor do futebol Sul Americano, juntou os dois no ataque “Colchonero”.
Em Madrid viu-se com preocupação a partida de Torres neste verão, mas rapidamente Sérgio “Kum” Aguero, tratou de descansar os adeptos, fazendo o que melhor sabe golos. Ao vê-lo jogar rapidamente me recordo de Romário a quando da sua juventude, é em tudo igual ao antigo internacional brasileiro, inteligente, tecnicista, rápido e mortífero, entre os centrais sente-se como peixe na água, mas quando é preciso foge deles como um rato foge de um gato. O Atlético Madrid será pequeno para todo o seu futebol.
Não é de admirar que os habitantes das “Pampas” andem loucos com a ideia de ver no ataque Argentino Messi e “Kum” Aguero, eles e não só, eu também.

por cá e por lá...2-3-4/11

Por cá…..
Golos muitos, por incrível que pareça o Porto Belenenses foi o que rendeu menos.
Porto perdeu pontos, um dia tinha que ser.
Setúbal não perde, e faz golos, só falta a população de Setúbal ir aos estádios.
Boavista, ainda não ter ganho é muito preocupante.

Por lá...
Inglaterra
Bom e emotivo jogo entre Arsenal e Manchester
Chelsea, encurtou distâncias e o publico parece ter feito as passes com a equipa
Liverpool, titulo muito distante, cada vez mais distante

Espanha
Atlético perde, mas Simão faz um golo á Simão. No atletico também joga um tal de Kun Aguero.
Real ás vezes não dá para ganhar sem correr mais que o adversário, para se ganhar em Sevilha é obrigatório ser-se melhor que os vermelho e brancos
Barcelona, o que Rijkaard não daria para jogar sempre em casa, no conforto do seu Nou Camp

Itália
Inter, um óptimo empate em Turim, que mantêm tudo na mesma, já que Roma também empatou tal como o longínquo Milão

Braga, nada se consegue num dia


O SC Braga, começou ainda com Manuel Cajuda á frente dos comandos da equipa, um projecto sólido de crescimento sustentado e gradual, para se consolidar como um grande entre os menos grandes, ou se preferirem para se consolidar entre aqueles que lutam pelo titulo de 4º grande do país (Belenenses, Boavista, Guimarães).
Depois de Cajuda, alguns anos passados e alguns treinadores depois, de onde se destacam Carlos Carvalhal, e mais recentemente Jorge Costa, esse projecto parece ter dado um passo atrás devido á instabilidade criada pela própria direcção liderada por António Salvador. Não estou com isto a dizer que António Salvador seja o principal responsável, mas é a figura máxima de uma organização clubista. A direcção Arsenalista terá querido acelerar o processo, mas acabou por apenas o beliscar, não sabendo muito bem até que ponto os danos são irreparáveis ou irreversíveis principalmente para esta época desportiva.
O Braga teve o exemplo muito recente e muito próximo de seu rival Vitória de Guimarães, que também ele teve um projecto muito ambicioso de renovação e ampliação do clube e que acabou com este na segunda divisão nacional.
O SC Braga terá mudado nos últimos anos, começou também ele a ter o seu fiel a apaixonado público (ainda não tão apaixonado como o seu rival, mas para lá caminha), mudou para um estádio novo e reforçou a sua equipa para atacar as frentes em que estava inserido, tudo isto de uma forma gradual, mas num curto espaço de tempo, se olharmos por exemplo para o caso do Boavista que demorou pelo menos uma década de um projecto, que o levou a ser campeão nacional, a estabilidade mantida depois desse feito, é que já são contas de outro rosário, porque o difícil hoje não será ganhar, difícil será lidar com a pressão de ter que ganhar sempre.
Penso que seja isso que está a ceifar muito ao inicio o projecto do SC Braga, ainda não ganharam nada, e já estão a colocar neles próprios a pressão de ter que ganhar sempre, o que tem retirado tranquilidade quer a técnicos, quer a jogadores.
Olhando por exemplo para o plantel do Braga 2007/2008, é claramente uma equipa com qualidade e condições para competir com os chamados 3 grandes, mas não para assumir quase cegamente uma candidatura ao título, como chegou a ser dito entre linhas pelos seus dirigentes.
Braga pelos dias de hoje, e á distância, parece-me uma casa de gente pseudo - fidalga, por ter convivido com os fidalgos, que rapidamente terá que perceber que ainda não ganhou estatuto para fidalgo. Ou dito de outra forma, o projecto aparentemente é bom, não o podem é querer realizar em tão pouco tempo, já diz o ditado “Roma e Pavia, não se fizeram num dia”.
O menos culpado da derrota neste fim de semana em Leixões, terá sido António Caldas, que ficou com a equipa de forma inesperada e sem saber se o futuro próximo passará por ele. Mas seja qual for o nome do escolhido, terá um plantel ao nível dos melhores da super liga., terá é apenas que exigir tempo, ou então o melhor será nem pegar na equipa.

4ª jornada dos Campeões


Porto vs Marselha
Porto e Marselha mais uma vez jogam relativamente tranquilos este seu desafio, e se o empate de á 15 dias serviu na perfeição os interesses das duas formações, certamente os dois treinadores aceitariam á priori o mesmo resultado no jogo desta terça feira.

Incaracterístico o momento dos Marselheses, lutam para sair do fundo da tabela no seu campeonato interno, e lideram o seu grupo na liga dos campeões, não se podendo dizer que este grupo seja um grupo acessível.
Mais importante que Marselha ire-mos ter, é a questão como o Porto se irá apresentar, principalmente se o seu farol colectivo e capitão Lucho não recuperar da lesão sofrida no último jogo de campeonato. Jesulaldo certamente ainda não deposita total confiança em Leandro Lima para substituir o Argentino, e numa competição onde os equilíbrios das equipas são fundamentais, o não poder contar com Lucho Gonzalez é com toda a certeza uma preocupação do técnico Portista.
Com ou sem o capitão não acredito que o Porto não se apresente no seu habitual 4*3*3.
Quem viu o Liverpool Marselha, sabe como os Marselheses se irão apresentar, bastante recolhidos, bastante aglomerados na zona da bola, tentando cortar o mais possível as linhas de passe, tentando depois aproveitar em rápidos contar ataques a velocidade de Cissé. Porém todo o jogo do Marselha passa e passará principalmente pela ala esquerda, de onde parte o experiente Zenden para participar no transição de jogo Marselhês, alimentando o criativo Nasri que no Velodrome não pode alinhar por lesão.
O Marselha sabe que este jogo para eles não é de vida ou de morte, tal como também não o é para o Porto, por isso penso que será um jogo muito similar ao de á quinze dias.
Por quanto comprariam um empate?



Benfica vs Celtic
Como pode o ambiente mudar a postura de uma equipa?
Acho que é uma concordância geral (pelo menos assim me parece), que o Celtic de Glasgow é a equipa mais fraca e com menos recursos técnicos deste grupo D da liga dos campeões. Porém aquela equipa que quase só se limita a defender, e a tentar o futebol directo para os seus avançados nos jogos fora de sua casa, no Celtic Park, seu estádio, passa a conseguir correr mais, a pôr mais alma no jogo, chegando até a parecer uma equipa completamente diferente. Todos nós amantes deste desporto e de outros, sabemos da envolvencia dada pelos Britânicos nos recintos desportivos. È essa atmosfera frenética que transforma a equipa do Celtic de uma equipa banal, numa equipa temível dentro de sua casa, essa será a primeira barreira que o Benfica terá que ultrapassar, se quiser vencer (porque pontuar não chega) no Celtic Park, baixar os níveis de decibéis vindos das bancadas será determinante, e isso só será conseguido caso o Benfica consiga tirar a bola dos pés do adversário o mais tempo possível, partindo desde ai, para a busca do golo ou dos golos que lhe permitam vencer. Ao longo deste 3 / 4 anos várias foram as vezes que o Benfica jogou em ambientes de estádio britânicos e até com adversários mais poderosos, tendo inclusive vencido, portanto não me parece que seja um bicho-de-sete-cabeças. Ou não seria, caso o Benfica já tivesse consolidado o seu futebol colectivo, assim se olharmos para a equipa do Benfica, apenas alguns, poucos, são aqueles que têm mantido um rendimento regular que lhes permita ser titulares, de modo a não levar o treinador a constantes mudanças, serão esses nomes Quim, Luisão, Leo, Katsouranis (central ou a trinco) Binya (grande surpresa) Rui Costa e Cristian Rodriguez (pelos dias de hoje, o mais desequilibrador do meio campo ataque encarnado), o que deixa mais 5 nomes para formar um 11, muitas dúvidas portanto, para uma altura tão avançada da época.
O Celtic jogará muito provavelmente sem o seu único cérebro Nakamura, o único jogador capaz de pôr ordem em toda aquele correia que é a equipa verde e branca, e que normalmente marca com veneno todas as bolas paradas, mas contém com muita pressão a meio campo e uma tentativa de ganhar em zona subida todas as segundas bolas do jogo. A isso Camacho deverá responder com o habitual 4*2*3*1, desta vez com Katsouranis a meio campo ao lado de Binya,e Nuno Gomes na frente do ataque com o apoio de Rui Costa, deixando Cardozo no banco.
O Celtic de amanhã, não será certamente o Celtic de á duas semanas, simplesmente porque o publico não deixa.

Sporting vs Roma
O gosto de jogar fora de casa.
Há equipas assim, que preferem por diversos factores jogar fora do seu estádio, que preferem controlar o jogo não tendo bola, o que por norma, quando se joga em casa os adeptos, sempre havidos de golos não o permitem.
Estava muito curioso por ver o jogo do Olímpico de Roma, de como Paulo Bento colocaria a sua equipa a defender contra a Roma no Olímpico, se tentaria manter a defesa subida muito próxima do Pivot defensivo ou se a baixaria um pouco, para mais próximo da área para não dar espaço nas costas da sua defesa aos rápidos atacantes Romanos. Paulo Bento e bem (apesar da derrota) na minha óptica, talvez também por não poder contar com Polga, optou pela segunda opção, e dificultou a vida á Roma.
Agora em Alvalade outro dilema se coloca a Bento, pela obrigatoriedade da vitória, como conseguir pressionando a Roma junto da sua área, voltar a não conceder espaços nas costas dos seus defensores, principalmente dos seus laterais?
A solução desta vez passará por uma dinâmica mista, não libertar tanto Miguel Veloso quando a equipa tiver bola permitindo um adiantar dos laterais ou quando Veloso subir um pouco mais, ficarem os dois laterais. O Sporting principalmente na primeira parte terá que ter uma muito boa circulação de bola, fluida e rápida, de modo a servir no momento certo Liedson, aproveitando assim o sector mais débil dos romanos, a zona central da sua defesa. Para isso também será importante os movimentos ilusórios quer do homem que jogar ao lado de Liedson quer de Romagnoli na posição de vértice adiantado do losango.

A Roma mesmo sem Totti, é uma equipa rápida na frente e que finaliza muito bem, tendo um meio campo que sabe gerir os momentos do jogo colocará dificuldades ao meio campo e defesa Sportinguista. Um jogo onde o Sporting tem de ganhar, mas onde terá que equilibrar razão com coração, ambição com lucidez, para contráriar o gosto sádico dos Romanos em alinhar fora do Olímpico.

domingo, 4 de novembro de 2007

Cesc Fabregas, o médio fantasma


Quando o Special One, chegou a Inglaterra e os Jornalistas Ingleses lhe perguntaram qual dos jogadores do Arsenal ele destacaria, Mourinho surpreendeu tudo e todos ao responder Cesc Fabregas, deixando de lado nomes como Henry ou Ljungberg!?
Terá sido a primeira vez que o nome deste médio espanhol que actualmente tem 20 anos, apareceu nas primeiras páginas de grandes jornais.
Fabregas apareceu na primeira equipa do Arsenal, como médio mais recuado, de onde lia e organizava o jogo dos “Gunners”, hoje ganhou outra liberdade, deixou de ser apenas esse tal médio recuado, para ser um fantasma nas costas dos muito móveis avançados do Arsenal.
Aproveitando o facto de jogar uns metros mais a frente no terreno, e também pelo facto de a equipa habitualmente jogar com dois avançados muito móveis, Adebayor e Van Persie, que arrastam os defesas da zona central do campo, Fabregas aparece como um fantasma nessas zonas de ninguém para finalizar, venenosamente muitas das jogadas da sua equipa. Não sendo um segundo ponta de lança, ou claramente um médio ofensivo, leva 6 golos na Premier Legue e 5 na liga dos campeões (pré eliminatórias incluídas).
Provavelmente e com o evoluir da sua carreira, acabará por ser um jogador com um futebol e carisma idêntico a de um Lampard ou Gerrard, e pensando que já ouvimos falar dele á cerca de 2 anos e que como já referi actualmente tem 20, teremos mais década e meio de um fantasma chamado Fabregas.

Fim de semana dos Grandes

Porto: Parecia que ninguém ou quase ninguém conseguiria parar o relógio suíço, que tem sido o FC Porto neste início de época. Sem grande espectáculo, é certo, mas com grande objectividade, qualidade colectiva e quando necessária individual.
O Belenenses, parecia ser a próxima vítima dessa linha de montagem azul e branca, mas Jorge Jesus soube pôr o grão de areia para, não deixar funcionar também essa máquina. A táctica já tinha sido muito trabalhada e ensaiada desde a pré – época, a quando do jogo frente ao Real Madrid, e posteriormente no jogo da 1ª mão da taça UEFA em Munique, portanto a lição estava mais que estudada e apreendida. A juntar a isso, a infelicidade de Jesualdo em perder aos 12 minutos de jogo Lucho, médio que é o cérebro da equipa, o computador da tal máquina. O reforço Leandro Lima apesar do seu virtuosismo, ainda não consegue ser Lucho. Não terá sido o Porto que perdeu dois pontos, foi antes o Belenenses que soube ganhar um, porque quando foi preciso soube fazer no Dragão aquilo que outros não conseguem fazer a jogar nos seus próprios terrenos, jogar também no meio campo do Porto, também é verdade que ter homens como José Pedro, Silas e Ruben Amorim ajuda e muito.

Benfica: A equipa da luz ganhou um gosto absurdo pelo abismo, pelo sofrimento até ao fim. Já todos sabemos que o relvado da Mata Real é um dos mais complicados para as equipas adversárias, e o Benfica terá pensado quando fez 0-1 que seria só gerir, que seria só controlar e que teria a vitória na mão. Puro engano, o Paços esta mais a baixo na classificação do que certamente esperaria e começou a dificultar mais ainda a vida dos encarnados da Luz, criando até ao golo do empate e no resto de jogo, oportunidades de golo, tão boas ou melhor que o Benfica.
Camacho via o relógio avançar e foi tentando com o que tinha no banco, dar sinais que era importante lutar pela vitória, e se a têm conseguido nos ultimo minutos, porque não a conseguir também na Mata Real?
Acabou por ser feliz o Benfica, e num jogo mais disputado que bem jogado, onde o empate seria o resultado justo, a felicidade acompanhou a águia Vitória, que consegui sair a voar, das garras dos castores de Paços Ferreira. Camacho á muito que fez entender os seus jogadores que é preciso lutar, falta agora a parte dos mecanismo e automatismos do colectivo, para que a qualidade de jogo melhore. Será que ele vai conseguir?


Sporting: Que coisa irrita mais um treinador que desperdiçar uma oportunidade de golo e na jogada seguinte sofrer um golo? Nada.
Sporting vinha de jogos menos conseguidos, e demonstração de insatisfação de um pequeno grupo de adeptos. Por isso mesmo e pelo facto de o Porto ter cedidos pontos este jogo era muito importante para o leões. Tudo corria tranquilo, sem grande sal nem pimenta mas já Moutinho tinha feito 1- 0, até que a Naval, decidiu e consegui esticar o seu futebol até á área contraria. Consequentemente e naturalmente o empate surgiu e voltaram os nervos as bancadas e á equipa Sportinguista. Caricato é que as duas melhores oportunidades da 2ª parte foram da Naval, numa Stoikovic salvou, na outra o poste foi amigo, e se Ulisses Morais ficou irritado por ver aquela bola beijar o poste, mais terá ficado ao ver 30 segundos depois, Liedson resolver individualmente os problemas de toda uma equipa. Qualidade paga-se, por isso os melhores jogam nos mais ricos clubes.
Resultado final de 4-1 engana e muito quem não viu o jogo, mas para quem o viu não esconde o momento menos bom da equipa leonina, que até se pode dizer que passa pela dinâmica da posição 6. Miguel Veloso é o titular indiscutível da equipa e do lugar, e por ele passam todas as transições da equipa, mas já todas as equipas o sabem, e começam a saber anular. Paulo Bento neste domingo perante o resultado, baixou Veloso no campo e colocou Moutinho por lá, jogador diferente, dinâmica diferente, mas o colectivo perde claramente, porque não consegue matar o jogo adversário em zonas mais altas.
Depois da síndrome da ausência Polga, poderá o Sporting viver a síndrome da posição 6?