Quando vi o 11 inicial do Sporting, pensei, aqui está uma bela maneiro de o Paulo Bento abordar o jogo, jogar entre o seu losango e o 4*3*3. Eu pensei, mas fui só eu que pensei.
Tendo entrado de inicio contrariando o previsto, com Djaló, Derlei e Portiga, o Sporting poderia ter alternado facilmente entre o losango que apresentou durante os 90 minutos com Djaló (que foi o que aconteceu, até entrar Romagnoli) ou mesmo Derlei a fazer o vértice ofensivo, ou então surpreender o Porto dando uma dinâmica de rotatividade na frente de ataque num 4*3*3 móvel, mas tendo principalmente Djaló e Derlei a cair nas alas naquele espaço entre o central e o lateral, ou mesmo bem abertos junto as linhas laterais do campo e mantendo Postiga entre Bruno Alves e Rolando. Nas costas deste tridente vi-a Moutinho e Rochemback a organizarem o futebol leonino a partir da zona central deixando Veloso a missão de dar as coberturas defensivas. Desta forma teria obrigado Raul Meireles ou Tomás Costa a ter que baixar mais no campo para ajudar Fernando. Nada disso aconteceu, Bento manteve o seu rígido sistema, sem resultados práticos, e mesmo quando mexeu foi apenas para trocar jogadores, ou trocar as posições dos mesmos (exemplo tirar Veloso de trinco e coloca-lo a lateral esquerdo com a saída de Grimi).
Em alta competição os erros paga-se caro, o lance de Grimi é um bom lance para ver e rever, e principalmente debater com os mais jovens futebolistas. Desconcentração? Displicência? Falta de atitude? Só o argentino poderá explicar o que se passou no 1º golo Portista, mas seja qual for a “desculpa”, Bento que nos seus tempos de jogador, era muito competitivo, não lhe perdoou a falha e deixou-o no balneário.
Como era de esperar Jesualdo voltou a repetir a mesma receita da Luz e do Emirate!
Equipa em 4*4*2 entre Losango e o Clássico! Tomás Costa na minha opinião foi uma das chaves do jogo, perfeito na ocupação dos espaços deixados livres por Lucho, quando Lucho flectia para a zona central o 20 Argentino cai para a direita, quando “el comandante” cai na linha Costa ocupava o espaço central. Rodriguez e Lisandro joganva entre os laterias e os centrais leoninos dando-os a ilusão de serem pontas de lanças, quando na realidade não o eram, eram apoios para os 3 médios que vinham de trás.
O Porto controlou o jogo em toda a linha, melhor posse de bola, controlo do meio campo, e das acções ofensivas do Sporting, gestão dos ritmos de jogo.
Bento quando mexeu não lançou novas ideias na equipa ou no jogo, Romagnoli para a posição 10, e Liedson para tentar outros argumentos para o golo, mas o Levezinho ainda não é o Levezinho! Jesualdo principalmente lançou Mariano, que no seu estilo veio colocar outros problemas á defesa do Sporting e lançou Hulk, que se não fosse tão egoísta o Porto poderia ter aumentado a vantagem.
Tendo entrado de inicio contrariando o previsto, com Djaló, Derlei e Portiga, o Sporting poderia ter alternado facilmente entre o losango que apresentou durante os 90 minutos com Djaló (que foi o que aconteceu, até entrar Romagnoli) ou mesmo Derlei a fazer o vértice ofensivo, ou então surpreender o Porto dando uma dinâmica de rotatividade na frente de ataque num 4*3*3 móvel, mas tendo principalmente Djaló e Derlei a cair nas alas naquele espaço entre o central e o lateral, ou mesmo bem abertos junto as linhas laterais do campo e mantendo Postiga entre Bruno Alves e Rolando. Nas costas deste tridente vi-a Moutinho e Rochemback a organizarem o futebol leonino a partir da zona central deixando Veloso a missão de dar as coberturas defensivas. Desta forma teria obrigado Raul Meireles ou Tomás Costa a ter que baixar mais no campo para ajudar Fernando. Nada disso aconteceu, Bento manteve o seu rígido sistema, sem resultados práticos, e mesmo quando mexeu foi apenas para trocar jogadores, ou trocar as posições dos mesmos (exemplo tirar Veloso de trinco e coloca-lo a lateral esquerdo com a saída de Grimi).
Em alta competição os erros paga-se caro, o lance de Grimi é um bom lance para ver e rever, e principalmente debater com os mais jovens futebolistas. Desconcentração? Displicência? Falta de atitude? Só o argentino poderá explicar o que se passou no 1º golo Portista, mas seja qual for a “desculpa”, Bento que nos seus tempos de jogador, era muito competitivo, não lhe perdoou a falha e deixou-o no balneário.
Como era de esperar Jesualdo voltou a repetir a mesma receita da Luz e do Emirate!
Equipa em 4*4*2 entre Losango e o Clássico! Tomás Costa na minha opinião foi uma das chaves do jogo, perfeito na ocupação dos espaços deixados livres por Lucho, quando Lucho flectia para a zona central o 20 Argentino cai para a direita, quando “el comandante” cai na linha Costa ocupava o espaço central. Rodriguez e Lisandro joganva entre os laterias e os centrais leoninos dando-os a ilusão de serem pontas de lanças, quando na realidade não o eram, eram apoios para os 3 médios que vinham de trás.
O Porto controlou o jogo em toda a linha, melhor posse de bola, controlo do meio campo, e das acções ofensivas do Sporting, gestão dos ritmos de jogo.
Bento quando mexeu não lançou novas ideias na equipa ou no jogo, Romagnoli para a posição 10, e Liedson para tentar outros argumentos para o golo, mas o Levezinho ainda não é o Levezinho! Jesualdo principalmente lançou Mariano, que no seu estilo veio colocar outros problemas á defesa do Sporting e lançou Hulk, que se não fosse tão egoísta o Porto poderia ter aumentado a vantagem.
Um comentário:
"...4*3*3. Eu pensei, mas fui só eu que pensei."
Não amigo, não foste só tu que pensaste , eu também pensei, "não é que o Paulo Bento desta vez teve um assomo de inteligência...", puro engano, foi o Paulo Bento ao seu "melhor estilo". E que pena, porque acho que o meu SCP até poderia ter lutado pelo jogo ao surpreender o FCP, mas assim foi a triste figura que se viu.
Como tu eu também pensei, mas quem devia ter pensado...enfim.
Um abraço,
Paulo
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