José Mourinho no seu livro, escrito aquando da sua passagem pelo F.C.Porto, quando se referia a algo parecido como a velocidade com que a equipa jogava, ou á chamada pressão alta, para ganhar a bola em zona mais subida do campo, dizia ele que apesar de Deco ser quem marcava o ritmo, Maniche era o jogador mais importante para definir a velocidade a que se ia jogar!
Pego neste exemplo para explicar o que vou falar neste post! As transições ofensivas e as suas duas variantes.
Transição ofensiva em posse de bola. A equipa sai de trás a jogar, a partir da sua defesa ou ganhando no meio campo, a chamada segunda bola. Após esta ser ganha terá que haver uma boa circulação quer da bola, quer dos jogadores, que na sua dinâmica de movimento (carrocel), não puderam deixar zonas do campo vazias, isto é, e por exemplo, se o lateral sobe, o médio do seu lado terá que compensar fechando de imediato o corredor, prevenindo assim uma possível perda de bola, e não deixando a equipa descompensada. Todas as grandes equipas, as que assumem que querem ganhar jogos e títulos, preferem este tipo de transição, porque mantêm os blocos (defesa – meio campo – ataque) juntos e encurta o campo de modo a que seja mais fácil recuperar a bola após a perda da mesma, ou seja facilita a transição defensiva, não perdendo o controlo do jogo!
Transição ofensiva rápida ou contra ataque. Até á bem pouco tempo, foi o tipo de transição privilegiado das equipas Portuguesas quando jogavam fora. Este tipo de transição é muitas vezes condicionado e preparado conforme a posição que o sector defensivo irá ocupar no terreno de jogo, ou seja, se for um bloco baixo, a transição (contra ataque) será sempre feita com poucos homens a chegarem a zona de finalização, e dará privilégio aos passes longos para a corrida dos avançados ou esperando que estes ganhem e segurem a bola, para a restante equipa subir no terreno, isto era o que a maioria das equipas fazia até á uns anos atrás. Esta forma de transição tem a desvantagem de caso os avançados não segurem a bola ou não consigam concluir as jogadas, os sectores médios e defensivos vão ser novamente atacados pela equipa adversária, quase não tendo tempo para se estabelecerem correctamente no campo.
Se o sector defensivo se posicionar numa zona subida do campo, perto da linha de meio campo, a bola poderá ser ganha em zona mais subida o que facilitará essa transição / ataque rápido á baliza contrária (Sporting da época passada era fortíssimo neste aspecto, pressão alta aliado a transição rápida ).
Esta transição como já devem ter reparado está sempre, condicionada pela quantidade de metros que a equipa tem que percorrer desde a zona onde ganha a posse de bola, até á zona de finalizar, o que afecta o número de homens que podem chegar até essa zona. Uma equipa que até este momento estava a fazer muito bem estas transições, quer com o bloco defensivo baixo ou colocado em zona subida, é o Vitória de Setúbal de Carvalhal, com Matheus e Claúdio Pitbull, Edinho, Sandro e Ricardo Chaves.
Voltando ao exemplo que dei ao inicio, ao porto de Mourinho e a Maniche, o Porto normalmente fazia uma pressão subida no campo e por esse motivo, Maniche que era o homem com mais recuperações de bola, tinha a missão de rapidamente ou servir Deco, Alenitchev, Derlei, Capucho e outros, para uma transição rápida, ou de simplesmente jogar a bola para Costinha dando assim sinal a equipa que seria altura de fazer uma transição em posse de bola, conseguindo assim num mesmo jogo, diferentes ritmos de jogo e diferentes formas de chegar á baliza adversária.
Pego neste exemplo para explicar o que vou falar neste post! As transições ofensivas e as suas duas variantes.
Transição ofensiva em posse de bola. A equipa sai de trás a jogar, a partir da sua defesa ou ganhando no meio campo, a chamada segunda bola. Após esta ser ganha terá que haver uma boa circulação quer da bola, quer dos jogadores, que na sua dinâmica de movimento (carrocel), não puderam deixar zonas do campo vazias, isto é, e por exemplo, se o lateral sobe, o médio do seu lado terá que compensar fechando de imediato o corredor, prevenindo assim uma possível perda de bola, e não deixando a equipa descompensada. Todas as grandes equipas, as que assumem que querem ganhar jogos e títulos, preferem este tipo de transição, porque mantêm os blocos (defesa – meio campo – ataque) juntos e encurta o campo de modo a que seja mais fácil recuperar a bola após a perda da mesma, ou seja facilita a transição defensiva, não perdendo o controlo do jogo!
Transição ofensiva rápida ou contra ataque. Até á bem pouco tempo, foi o tipo de transição privilegiado das equipas Portuguesas quando jogavam fora. Este tipo de transição é muitas vezes condicionado e preparado conforme a posição que o sector defensivo irá ocupar no terreno de jogo, ou seja, se for um bloco baixo, a transição (contra ataque) será sempre feita com poucos homens a chegarem a zona de finalização, e dará privilégio aos passes longos para a corrida dos avançados ou esperando que estes ganhem e segurem a bola, para a restante equipa subir no terreno, isto era o que a maioria das equipas fazia até á uns anos atrás. Esta forma de transição tem a desvantagem de caso os avançados não segurem a bola ou não consigam concluir as jogadas, os sectores médios e defensivos vão ser novamente atacados pela equipa adversária, quase não tendo tempo para se estabelecerem correctamente no campo.
Se o sector defensivo se posicionar numa zona subida do campo, perto da linha de meio campo, a bola poderá ser ganha em zona mais subida o que facilitará essa transição / ataque rápido á baliza contrária (Sporting da época passada era fortíssimo neste aspecto, pressão alta aliado a transição rápida ).
Esta transição como já devem ter reparado está sempre, condicionada pela quantidade de metros que a equipa tem que percorrer desde a zona onde ganha a posse de bola, até á zona de finalizar, o que afecta o número de homens que podem chegar até essa zona. Uma equipa que até este momento estava a fazer muito bem estas transições, quer com o bloco defensivo baixo ou colocado em zona subida, é o Vitória de Setúbal de Carvalhal, com Matheus e Claúdio Pitbull, Edinho, Sandro e Ricardo Chaves.
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Um comentário:
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