quinta-feira, 5 de abril de 2007

Qualidade extra para definir eliminatórias


Numa altura tão avançada da “Champions” em que a equipa com menos possibilidades é o PSV, como ficou provado pelo resultado do jogo da Primeira mão, em que foi batido em casa por 0-3 pelo Liverpool, os jogos são decididos por detalhes, pelos pequenos pormenores que definem as equipas. Todas as equipas ainda em prova (excepto o PSV), Liverpool, Bayer, Milão, Roma, Man United, Valência, Chelsea, têm esses pequenos pormenores de qualidade extra, por isso ainda lá estão.

Os jogos de ontem foram particularmente interessantes, intensos, corridos, disputados.
Roma vs Man United: deslocou-se a Roma para tentar adormecer a Roma com bola e tentar com os movimentos colectivos dos seus criativos, surpreender os romanos. Acontece que Scholes foi expulso e então o objectivo passou a ser não sofrer golo e em contra ataque marcar. Sofreram 2, mas marcaram 1, eliminatória em aberto.
A Roma, solidificou o trabalho da época, passda, defende bem, meio campo de luta e solta na frente o capitão Totti e o veloz Mancini, em casa conseguem jogar com boa circulação de bola, mas é fora de casa que a equipa parece se sentir melhor. Tal como referi atrás, a eliminatória esta em aberto, e Totti ainda não se mostrou a Fergunson, tal como prometera.
Chelsea vs Valência:
O Valência é uma equipa que se motiva na Europa, uma equipa que neste contexto faz aparecer o talento dos seus jogadores. Assenta numa defesa dura, mas premiavél, um meio campo misto de luta e técnica e avançados matadores, os jogos fora com o Inter na passada eliminatória e com o Chelsea ontem, são provas disso mesmo, sofrem para não sofrerem golos, mas conseguem chegar ás balizas adversárias e “vacinar”! Grande Golo de sua revelação David Silva

Quem vê o Chelsea jogar esta época, percebe claramente que aquela equipa, não joga um futebol tão apelativo como os das duas épocas anteriores, jogam mais objectivo, directo, bola na frente nos avançados (Drogba) e ganham as segundas bolas. Mantêm no entanto um coração enorme, uma força enorme de lutra pelos resultados, e quando em desvantagem como ontem, o coração desta equipa aparece mais ainda, dividem cada bola como se não houvesse amanha. No jogo de ontem mereciam mais que o empate, e quase de certeza que vão marcar em Espanha.

Muito curioso para ver os jogos da segunda mão, principalmente o do Mestalla e Old Trafford, para ver se a Roma continua a alimentar o sonho Europeu ás custas de um dos contra ataques mais venenosos da Europa e se o carácter e capacidade de luta do Chelsea, vencem a fúria espanhol do Mestalla e a máquina ofensiva que tem sido o Man United em casa.