Uma equipa que pensa enfrentar uma época, onde vai entrar em 3 competições tem de pensar em vários factores, desde equilíbrios posicionais no plantel, lesões, jogos de selecção, calendários, etc.
Vejamos alguns factores que fizeram o Benfica a 6 jornadas do fim, ficar de fora da corrida ao título nacional, e possivelmente cair na competição europeia em que ainda está inserido.
Desequilíbrio qualitativo do plantel:
O primeiro factor a meu ver é o desequilíbrio qualitativo do plantel, que fez com que o treinador Fernando Santos, apostasse quase sempre nos mesmos. Hoje é fácil dizer que o quase empurrar de Manuel Fernandes para fora da equipa, foi talvez o primeiro erro de estruturação, ter a disposição 3 jogadores do carácter e luta de Katsouranis, Petit e Manuel Fernandes, é diferente de olhar para o banco e ter Beto ou João Coimbra que ainda causa desconfiança .
Não ter feito um esforço para convencer Manuel Fernandes a ficar foi o primeiro erro de gestão de época do Benfica.
Ter apenas um lateral direito de raiz a partir de certo período da época, ou dois avançados que quase não entravam nas contas por diferentes motivos, Mantorras pela velha história do joelho, K. Fonseca porque a qualidade deixava um pouco a desejar, são igualmente erros de planificação. Também não se entende o facto de ter um lateral com a qualidade de Miguelito e não o pôr a jogar para dar descanso em determinados momentos a Léo, que é sem duvida e por mérito próprio o titular.
Factor lesões:
Vejamos alguns factores que fizeram o Benfica a 6 jornadas do fim, ficar de fora da corrida ao título nacional, e possivelmente cair na competição europeia em que ainda está inserido.
Desequilíbrio qualitativo do plantel:
O primeiro factor a meu ver é o desequilíbrio qualitativo do plantel, que fez com que o treinador Fernando Santos, apostasse quase sempre nos mesmos. Hoje é fácil dizer que o quase empurrar de Manuel Fernandes para fora da equipa, foi talvez o primeiro erro de estruturação, ter a disposição 3 jogadores do carácter e luta de Katsouranis, Petit e Manuel Fernandes, é diferente de olhar para o banco e ter Beto ou João Coimbra que ainda causa desconfiança .
Não ter feito um esforço para convencer Manuel Fernandes a ficar foi o primeiro erro de gestão de época do Benfica.
Ter apenas um lateral direito de raiz a partir de certo período da época, ou dois avançados que quase não entravam nas contas por diferentes motivos, Mantorras pela velha história do joelho, K. Fonseca porque a qualidade deixava um pouco a desejar, são igualmente erros de planificação. Também não se entende o facto de ter um lateral com a qualidade de Miguelito e não o pôr a jogar para dar descanso em determinados momentos a Léo, que é sem duvida e por mérito próprio o titular.
Factor lesões:
Ao longo dos últimos anos o departamento médico do Benfica habitou-nos a polémicas, mas este ano as sucessivas lesões de Rui Costa e Miccoli, motivaram conferências de imprensa sucessivas quer dos jogadores quer do treinador.
São dois jogadores que estando bem, são qualidade extra, mas quase não fizeram pré- época e como se sabe, é um ponto de partida para boas épocas, Miccoli á quase dois meses que joga regularmente sem lesões, mas nos últimos jogos é um dos que parece não estar bem fisicamente, sem capacidade de explosão, e como isso é importante no futebol do italiano. Rui Costa aos 35 anos e com longas paragens ao longo da época, não se pode esperar muito mais, a não ser que apareça com os seus passes a assistir os companheiros, nota-se clara falta de ritmo nas pernas do 10 encarnado.
Nuno Assis enquanto pode jogar substitui-o bem Costa, depois começou a cumpri suspensão, Karagounis foi depois a opção, intermitente mas dos poucos que consegue ter a bola nos pés e tentar fazer circulação.
Luisão lesionou-se numa altura importante da época e devido a querer forçar para jogar agravou, em vez de ficar 15 dias de fora, já vai para um mês, o jogador assumiu a opção de jogar, a questão é…jogador também é médico?
Na memória de todos ficará a rabula de andarem a tratar uma lesão a Rui Costa da qual ele não padecia. Qual a factura que o departamento médico deverá pagar nesta possivel época de total insucesso?
São dois jogadores que estando bem, são qualidade extra, mas quase não fizeram pré- época e como se sabe, é um ponto de partida para boas épocas, Miccoli á quase dois meses que joga regularmente sem lesões, mas nos últimos jogos é um dos que parece não estar bem fisicamente, sem capacidade de explosão, e como isso é importante no futebol do italiano. Rui Costa aos 35 anos e com longas paragens ao longo da época, não se pode esperar muito mais, a não ser que apareça com os seus passes a assistir os companheiros, nota-se clara falta de ritmo nas pernas do 10 encarnado.
Nuno Assis enquanto pode jogar substitui-o bem Costa, depois começou a cumpri suspensão, Karagounis foi depois a opção, intermitente mas dos poucos que consegue ter a bola nos pés e tentar fazer circulação.
Luisão lesionou-se numa altura importante da época e devido a querer forçar para jogar agravou, em vez de ficar 15 dias de fora, já vai para um mês, o jogador assumiu a opção de jogar, a questão é…jogador também é médico?
Na memória de todos ficará a rabula de andarem a tratar uma lesão a Rui Costa da qual ele não padecia. Qual a factura que o departamento médico deverá pagar nesta possivel época de total insucesso?
Factor cansaço:
Em Portugal muito se fala, do cansaço e dos muitos jogos das equipas que estão em 3 frentes, se olharmos para outros campeonatos essa é uma falsa questão. Em Inglaterra Espanha, jogam de 3 em 3 dias, não pararam um mês no natal e se olharmos para as equipas que estão na Liga dos Campeões e na UEFA, a maioria são equipas deste dois países, tudo uma questão de riqueza / opções de plantel.
Comparando com o Sporting outra equipa do nível e com as obrigações do Benfica, Paulo Bento optou por ir rodando os seus jogadores, optou por gerir o seu plantel, salvaguardando assim a frescura da equipa nesta altura da época, Fernando Santos não o fez, e pôs sempre o 11 que achou ser o mais forte. Juntou-se o facto de os jogadores que actuam em Portugal não estarem habituados a ritmos competitivos altos, com a não gestão / rotação por o plantel ser curto e existir uma desconfiança por parte do treinador em relação a certos jogadores.
Factores tácticos:
O Benfica demorou a afinar o 4*4*2 losango, o que causou perda de alguns pontos no início da época e algumas derrotas pesada. Á 15 jogos que o Benfica não perde para a superliga (Braga 3-2) em parte porque o esquema foi trabalhado e os jogadores entraram nas rotinas do mesmo, mas apresenta deficiências que dificulta as transições defensivas e ofensivas. A nível defensivo, os centrais jogam muito desprotegidos pelo seu meio campo, em parte devido ao facto de Grego Katsouranis ter perdido o fulgor físico de outras alturas, assim ficam apenas para Petit os equilíbrios defensivos da equipa, o mesmo Petit que tem que compensar as subidas dos laterais, e como nem sempre consegue fazer os dois trabalhos, os centrais do Benfica jogam muitas vezes com os avançados de frente (1º golo do Espanhol é disso o melhor exemplo). Devido ao decréscimo físico do Grego nº8 a equipa de Santos deixou de conseguir fazer pressão sobre os seus adversários e ganhar a bola em zonas subidas, e a equipa joga com os sectores distantes.
A nível ofensivo, e porque hoje se trabalha quase da mesma maneira em todos os lados, as equipas começaram a perceber que o Benfica sentia dificuldades quando não o deixavam sair com a bola de trás, quando Petit e Katsouranis não conseguiam entregar bola limpa aos jogadores mais avançados, assim marcavam na saída de bola dos encarnados obrigando, os centrais encarnados a bombear a bola para os avançados, Miccoli e Nuno Gomes, que como se sabe no futebol aéreo não levam vantagem.
Mais uma vez a falta de capacidade do meio campo do Benfica ganhar as segundas bolas, muitos importantes neste tipo de futebol directo, vem ao de cima, mais uma vez realce para o factor físico.
Quando a táctica não resulta, Simão foi disfarçando e resolvendo muitos problemas, a Simãodependência é gritante, quando as coisas não correm bem, é para ele que vai a bola, é ele que tem de resolver ou ajudar a resolver, até porque é dos poucos que ainda vai tendo forças.
Em Portugal muito se fala, do cansaço e dos muitos jogos das equipas que estão em 3 frentes, se olharmos para outros campeonatos essa é uma falsa questão. Em Inglaterra Espanha, jogam de 3 em 3 dias, não pararam um mês no natal e se olharmos para as equipas que estão na Liga dos Campeões e na UEFA, a maioria são equipas deste dois países, tudo uma questão de riqueza / opções de plantel.
Comparando com o Sporting outra equipa do nível e com as obrigações do Benfica, Paulo Bento optou por ir rodando os seus jogadores, optou por gerir o seu plantel, salvaguardando assim a frescura da equipa nesta altura da época, Fernando Santos não o fez, e pôs sempre o 11 que achou ser o mais forte. Juntou-se o facto de os jogadores que actuam em Portugal não estarem habituados a ritmos competitivos altos, com a não gestão / rotação por o plantel ser curto e existir uma desconfiança por parte do treinador em relação a certos jogadores.
Factores tácticos:
O Benfica demorou a afinar o 4*4*2 losango, o que causou perda de alguns pontos no início da época e algumas derrotas pesada. Á 15 jogos que o Benfica não perde para a superliga (Braga 3-2) em parte porque o esquema foi trabalhado e os jogadores entraram nas rotinas do mesmo, mas apresenta deficiências que dificulta as transições defensivas e ofensivas. A nível defensivo, os centrais jogam muito desprotegidos pelo seu meio campo, em parte devido ao facto de Grego Katsouranis ter perdido o fulgor físico de outras alturas, assim ficam apenas para Petit os equilíbrios defensivos da equipa, o mesmo Petit que tem que compensar as subidas dos laterais, e como nem sempre consegue fazer os dois trabalhos, os centrais do Benfica jogam muitas vezes com os avançados de frente (1º golo do Espanhol é disso o melhor exemplo). Devido ao decréscimo físico do Grego nº8 a equipa de Santos deixou de conseguir fazer pressão sobre os seus adversários e ganhar a bola em zonas subidas, e a equipa joga com os sectores distantes.
A nível ofensivo, e porque hoje se trabalha quase da mesma maneira em todos os lados, as equipas começaram a perceber que o Benfica sentia dificuldades quando não o deixavam sair com a bola de trás, quando Petit e Katsouranis não conseguiam entregar bola limpa aos jogadores mais avançados, assim marcavam na saída de bola dos encarnados obrigando, os centrais encarnados a bombear a bola para os avançados, Miccoli e Nuno Gomes, que como se sabe no futebol aéreo não levam vantagem.
Mais uma vez a falta de capacidade do meio campo do Benfica ganhar as segundas bolas, muitos importantes neste tipo de futebol directo, vem ao de cima, mais uma vez realce para o factor físico.
Quando a táctica não resulta, Simão foi disfarçando e resolvendo muitos problemas, a Simãodependência é gritante, quando as coisas não correm bem, é para ele que vai a bola, é ele que tem de resolver ou ajudar a resolver, até porque é dos poucos que ainda vai tendo forças.
Factor Dezembro:
Dezembro levou o Kikin Fonseca, sem convencer, e Ricardo Rocha, que estava a ser titular ao lado de Luisão, troce Derlei e David Luiz. Derlei estava parado e sem ritmo, nunca poderia ser um jogador para ajudar a resolver, simplesmente porque é difícil de entrar num comboio em andamento, talvez, caso fique para a próxima época, seja uma opção que traga uma mais valia, não agora e na forma física como chegou. Tornou-se mais obvio ainda pelo facto de Nuno Gomes á muito não convencer exibicionalmente e Miccoli como se previa ter caido fisicamente. David Luiz foi quase obrigado a ser lançado, causou surpresa, tem agradado, e já se sabe ficará para a próxima época. Vieram apenas jogadores para os lugares de outros que saíram, o plantel continuou curto, e com jogadores com os quais Santos não conta e não motiva.
Quinta-feira o S.L.Benfica joga o resto da sua época, a taça UEFA será nesta altura o único titulo a que pode aspirar e no qual depende só de si, a 3 pontos no campeonato (que na prática são 4) do F.C.Porto, os encarnados da luz, terão dito em Aveiro adeus ao titulo, Fernando Santos é certo irá continuar á frente da águia, veremos como irá planear a época 2007/08, mas obrigatóriamenta deverá pelo equilibrio qualitativo - quantitativo do plantel.